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Possuídos, que estréia hoje em Curitiba, marca o retorno do cineasta norte-americano William Friedkin (de O Exorcista) à grande forma com um filme de baixo orçamento, feito à margem da indústria, mas que devolve ao cineasta um peso que há muito fora confiscado.

Uma interpretação simplista pode enxergar em Possuídos uma metáfora política centrada no medo e na paranóia vigentes nos Estados Unidos pós-11 de Setembro. Essa primeira camada de significados, sem dúvida, está presente na história do casal que se crê atacado por insetos e se encerra num quarto de motel, o que lança um olhar maligno sobre o lado suicida do total controle.

O que torna esse trabalho de Friedkin tão valioso, porém, não se esgota em sua habilidade em explorar simbolismos imediatos. Como seus personagens machucam a própria pele na tentativa de se livrar dos incômodos invasores, o diretor também arranca essa primeira camada da superfície em busca de mais sentidos, não importa se reais ou imaginários.

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