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As fronteiras entre os países da América Latina, ao que parece, estão cada vez mais diluídas no mundo do cinema. E em meio a esse bom momento de coproduções entre os países de língua espanhola e portuguesa foi anunciado na última sexta-feira, durante o Festival de Cannes, na França, a criação do prêmio ibero-americano de cinema Fênix, que tem a ambiciosa pretensão de olhar para abslutaente todos os filmes lançados na América Latina – além de Portugal e Espanha.

Organizado pelo fotógrafo mexicano Ricardo Giraldo, o prêmio foi lançado com a participação de algumas celebridades, como a atriz brasileira Alice Braga, a portuguesa Maria de Medeiros e a espanhola Paz Vega.

"Estou feliz com o prêmio, porque venho de um país que fala português e, às vezes, nos sentimos separados de toda a América Latina pela barreira da linguagem, mas sempre somos muito bem-vindos", disse Alice, que também está em Cannes para promover o longa El Ardor, do diretor argentino Pablo Fendrik.

O prêmio contemplará (ainda não há valores divulgados) filmes lançados nos países ibero-americanos entre maio do ano passado e maio deste ano. A festa será realizada em outubro, no México, com transmissão ao vivo do canal E!, mas as produções precisarão passar por eliminatórias: como são muitos países, eles serão divididos em grupos, com o Brasil disputando a primeira etapa com Argentina, Espanha e México – quase um grupo da morte, já que representam as maiores forças do festival.

Dos grupos, sairão os representantes que disputarão uma das cinco vagas em cada uma das doze categorias do prêmio Fênix. "Acho que o prêmio abrirá muitas portas para cineastas e atores latino americanos", completou a brasileira que, em El Ardor, atua ao lado de Gael García Bernal.

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