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"O filho eterno" (Record), de Cristovão Tezza, foi escolhido o melhor livro do ano pelo Prêmio São Paulo de Literatura 2008, entregue na noite desta segunda-feira no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. O escritor catarinense recebeu um prêmio de R$ 200 mil, o de maior valor dentre as premiações no Brasil. Tatiana Levy conquistou o prêmio de melhor livro de autor estreante com seu primeiro romance, "A chave da casa" (Record). A escritora de 29 anos recebeu, assim como Tezza, R$ 200 mil.

É o quarto prêmio de "O filho eterno". O livro, uma rara unanimidade no mundo das letras, conquistou o prêmio Portugal Telecom, o Jabuti de melhor romance do ano, o Associação de Críticos de Arte de São Paulo (melhor obra de ficção) e o Bravo! (livro do ano).

Concorreram também ao Prêmio São Paulo na categoria melhor livro do ano "Antonio" (Editora 34), de Beatriz Bracher, "O sol se põe em São Paulo" (Cia das Letras), de Bernardo Carvalho, "A muralha de Adriano" (Bertrand Brasil), de Menalton Braff e "A copista de Kafka" (Planeta), de Wilson Bueno.

Na categoria melhor livro de autor estreante, foram finalistas "Lugares que não conheço pessoas que nunca vi" (Agir), de Cecilia Giannetti, "Desamores" (7 letras), de Eduardo Baszczyn, "Estado vegetativo" (Callis), de Tiago Novaes e "Casa entre vértebras" (Record), de Wesley Peres.

O Prêmio São Paulo foi criado pelo governo do estado de São Paulo neste ano e tem como inspiração o Prêmio Booker da Inglaterra.

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