Quando estreou nos cinemas, em 2000, Premonição trouxe frescor ao gênero de horror. Ao invés de colocar um serial killer perseguindo adolescentes, aproveitando o sucesso da série Pânico, a trama colocava como vilão o acaso. No roteiro, depois de escapar de um desastre, jovens passam a sofrer acidentes fatais provocados por uma entidade nunca vista.
A fórmula deu tão certo que, nos últimos dez anos, chegaram às telas do mundo todo nada menos que quatro sequências. A mais recente, Premonição 5, estreia nesta sexta-feira nos cinemas paranaenses. Desta vez, as vítimas se salvam de uma ponte em queda depois que um dos personagens vivido por Nicholas DAgosto (Heroes) prevê o que vai acontecer. Após o desastre, um a um, os sobreviventes se tornam vítimas de terríveis acidentes.
A produção tem um ritmo muito mais próximo do primeiro longa-metragem, mais sério, mas não ausente de humor. A direção do estreante Steven Quale aposta muito mais na tensão para atrair o espectador do que nas piadas visuais presentes nos dois últimos exemplares.
Tensão
Quem não gosta do gênero de horror deve ficar longe do filme, especialmente das cópias em 3D. Vísceras de acidentados voam na cara do público. Embora não seja uma obra de sustos fáceis, é difícil não congelar a espinha em cenas como a que uma ginasta dança sobre a barra sem ver um prego prestes a furar seu pé.
Há ainda uma série de referências aos filmes anteriores, especialmente no destino final dos protagonistas claramente uma homenagem ao longa original. A estratégia de referenciar deve justificar futuras sequências que, se a franquia continuar lucrando, serão inevitáveis. GGG
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