A sede da superintendência do Iphan em Curitiba, no bairro do Juvevê, ocupada pelo movimento de artistas contra o governo Temer, é um exemplo da arquitetura paranaense de madeira, característico da imigração europeia no estado. Típica casa de chácara polonesa – com sótão, varanda, paredes coloridas de tábua e adornos em lambrequins –, foi desmontada no bairro Portão e montada no atual endereço em 1988.
O acampamento em frente à casa ocupa quintal e cerca de 40% do estacionamento no pátio do instituto, que é o responsável pela gestão dos museus federais e pela preservação do patrimônio histórico e cultural do país.
Contêineres que servem de depósito dos operários de uma obra nos fundos da sede servem como base da tenda onde acontecem as apresentações e assembleias do movimento.
Segundo Lília Ono, chefe substituta da superintendência do Iphan no Paraná, a ocupação não interferiu nos trabalhos do instituto. “Nós negociamos que a programação deles tivesse um horário compatível com o horário de trabalho dos servidores”. Outro cuidado é não colocar em risco a casa, que é tombada. Uma cerca foi colocada e os manifestantes se comprometeram a não se aproximar da casa.
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