Nos últimos cinco anos, Preta Gil viveu muito mais do que tinha vivido até os 27, idade em que decidiu seguir os passos do pai e mergulhar no mundo da música. Além de lançar dois discos, a filha de Gilberto Gil apresentou programa de TV, fez novela, protagonizou musical em teatro e foi até madrinha de bateria da Mangueira. Comemorando a chegada dos 33 anos com um show nesta sexta-feira (3), no Cinemathèque JamClub, no Rio de Janeiro, Preta Gil, que está prestes a voltar à TV na novela "Caminhos do coração", fala sobre a meia-década mais intensa de sua vida.- Eu demorei anos para assumir que queria cantar. Estudei para isso desde garota. Fiz escola de teatro, fiz canto, mas desisti de tudo e virei publicitária. Mas vivi triste. Resolvi mergulhar. Sou intensa, graças a Deus! A vida é uma só. Tive a experiencia drástica de perder um irmão (Pedro, num acidente de carro em 1990) e percebi que as oportunidades vêm. Quem sou eu para dizer não para elas? Hoje, tenho meu público e quero comemorar com eles.
A cantora conta que, além da festa para qual convida a platéia carioca, ela também vai fazer uma farra, na semana que vem, ainda maior.
- Meu aniversário é no dia 8 (de agosto) e, no dia 10, vou fazer uma festa fechada para 1,5 mil convidados junto com minha irmã, Marina, e com uma amiga, Nêga, que é produtora - declara.
Preta, que estreou na teledramaturgia como a Vanusa de "Agora é que são elas" (TV Globo), já vestiu as roupas de Helga para gravar, em São Paulo, as cenas externas da próxima novela das dez da Record, que entra no ar em 28 de agosto. Logo no início da trama, a trambiqueira rouba a mala da atrapalhada Glória (Karina Bacchi). Ela faz parte da quadrilha formada por Erick (Tuco Andrada) e Ramon (Alexandre Barilari). Como as cenas de estúdio serão feitas no Rio, ela pretende conciliar a facetas de atriz e cantora.
- Acho que estar na novela só vai me ajudar. Tenho um acordo com a Record e eles sabem que contrataram uma cantora. Quero fazer a novela e quero que a Helga cresça e aconteça. Mas não vou parar de cantar. A gente vai ter que ir driblando e se adaptando conforme a música for tocando - declara.
Recentemente, Preta só apareceu nas colunas de TV ao lado de Reynaldo Gianecchini, o que causou alvoroço nos mais curiosos:
- Essa história de falarem de mim com o Giane é normal, porque a gente está solteiro. Quando estivermos com alguém, isso vai acabar. É natural que falem, porque somos muito amigos e estamos sempre juntos.
Mas ela foi o assunto em pauta durante o mês de fevereiro, porque desfilou como madrinha de bateria da Mangueira. Amadrinhar, aliás, é um verbo com o qual está mais do que acostumada.
- Fui madrinha de Angélica e Luciano Huck, de Carolina Dieckmann e Tiago Worcman e de Wanessa Camargo e Marco Buaisz, porque sou amiga dele há anos. Eu apresentei os dois. No ano que vem, vou ser madrinha da minha irmã, Marina, que vai se casar, e de uma outra amiga, que não é famosa - conta.
E assume que ainda precisa ralar para ver sua música chamando mais atenção do que tudo o que ela já fez na vida:
- Eu sofro a síndrome do nome. Minha personalidade é mais forte do que minha música. Preciso correr para colocar tudo no mesmo patamar. Sempre tem quem fale: "Ah, mas ela canta, ela representa". Vivo da minha música e é isso que tenho que mostrar para as pessoas.
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