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O primeiro show começou pontualmente às 18h30, com os londrinenses do Terra Celta puxando a animação | Tatiane Salvatico/Gazeta Maringá
O primeiro show começou pontualmente às 18h30, com os londrinenses do Terra Celta puxando a animação| Foto: Tatiane Salvatico/Gazeta Maringá

A segunda edição da Virada Cultural Paraná reuniu cerca de 7 mil pessoas no sábado (26) em Maringá. O número se refere ao público que acompanhou os cinco shows do Palco Conexão, montado no estacionamento em frente ao Terminal Urbano, na região central. A apresentação do Teatro Mágico foi a que concentrou mais gente: 5 mil. O cantor Tony Caster, que tocou para cerca de 2 mil, disse ser o maior público de sua carreira.

O primeiro show começou pontualmente às 18h30, com os londrinenses do Terra Celta ensinando como se anima o público. Eles desceram do palco e foram para o meio da galera nas últimas músicas. Quem foi até lá em busca de diversão não se decepcionou. A enfermeira Daniella Cardoso, 23 anos, disse que nunca viu um show tão animado. "Fiquei impressionada. Eles têm visual, voz e carisma."

Um pouco mais tranquilo, mas não menos envolvente, foi o show do curitibano Tony Caster com sua banda de blues. Ele mesclou canções próprias e covers dos grandes nomes do gênero, como B.B King e Muddy Waters. Ao final do show, ele revelou que estava emocionado, pois Maringá lhe proporcionou o maior público da carreira. "Terminei o show tremendo. Foi incrível, quero voltar à cidade. O público deu um espetáculo à parte", disse, ofegante, no backstage.

Os sucessos dos Beatles delineou o repertório da banda Remember. A estudante Giovana Colombo, 19 anos, veio de Assis, no interior de São Paulo, e confessou que a animação de Maringá superou as expectativas. "O clima aqui é cultural e envolvente. Apenas fiquei chateada por não ter bandas de Maringá tocando."

O publicitário Gustavo Vergili, 23 anos, dividiu a mesma opinião. Ele disse entender que o propósito do evento é compartilhar a cultura, mas lamentou não haver ao menos um espaço para bandas locais. "Mesmo que seja uma tenda para o som autoral maringaense. Precisamos mostrar nossa cultura, do contrário, perde o propósito."

A noite foi entrando e o público aumentando. Quando os curitibanos do Trombone de Frutas subiram ao palco, perto das 23 horas, cerca de 4 mil pessoas tomavam conta do estacionamento. Pouco antes da 1 hora, os paulistanos do Teatro Mágico deram início à mistura de teatro, circo e música e embalaram cerca de 5 mil pessoas em um único ritmo.

De acordo com a Polícia Militar (PM), não houve registro de nenhuma ocorrência durante o evento. O Corpo de Bombeiros, a Guarda Municipal e equipes da Secretaria de Trânsito e Segurança (Setrans) também reforçaram a segurança.

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