Produtores de uma peça que estará em cartaz no Festival de Teatro de Curitiba procuram por atores interessados em participar como figurantes. O documentário musical Pátria Armada estréia no dia 31 de março na Mostra Oficial do Festival de Teatro de Curitiba e precisa de 100 atores e atrizes, entre 18 e 30 anos.

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Para participar da cena, os interessados deverão ter disponibilidade de horários a partir das 18h. O ensaio geral será realizado no dia 30 de março. As inscrições devem ser feitas através de e-mail com foto. Elas podem ser enviadas para patriaarmada@uol.com.br. Os candidatos deverão comparecer ao ensaio trajando calça jeans (azul escuro), calça preta ou calça cinza (escuro). Uma camiseta oficial será distribuída no ensaio geral.

A peça é um documentário musical, uma obra que conta fatos verídicos que se tornaram parte da História recente do Brasil por meio de imagens de arquivo reais (filme e foto), e do panorama musical no país e no mundo entre 1967 e 1970. Neste período, a MPB teve forte influência política por conta da censura artística ocorrida no país durante o regime militar. Daí a forte ligação entre fatos históricos, música e política.

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Escrito e dirigido por Leonardo Netto (produtor, diretor e empresário de artistas como Marisa Monte e Regina Casé) e Rodrigo Pitta (diretor da ópera-rock Cazas de Cazuza, e da rock história Um Homem Chamado Lee, entre outros), o espetáculo mostra a turbulência do movimento estudantil no fim da década de 60, em plena ditadura militar, com os sucessos que fizeram desta uma das épocas mais ricas na Música Popular Brasileira.

Sinopse

Pátria Armada tem como ambientação a histórica "Batalha da Maria Antônia", iniciada em 1968 em São Paulo, e que, mais tarde, tornou-se ícone da luta contra a opressão e injustiças causadas pelo regime militar no Brasil. O episódio colocou alunos da USP apoiados por estudantes secundaristas e de outras instituições contra alunos do Mackenzie e membros do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), às vésperas do Ato Institucional N.º 5.

Durante a revolta, um estudante secundarista (José Carlos Guimarães, 20 anos) foi morto com um tiro na cabeça, três universitários foram baleados e houve dezenas de feridos. Mais do que retratar o período ou ser panfletário, a idéia dos autores é realizar um trabalho educativo no sentido de colaborar na formação das presentes e futuras gerações que desconhecem os anos de chumbo do Brasil.