Pesquisadores alemães criaram um algoritmo que conseguiu decodificar as características nas camadas de cor, textura, sombra e até dos traços — em desenhos sobre a tela — de algumas obras de clássicos expressionistas como “Noite Estrelada” (1889), de Van Gogh.
O algoritmo desenvolvido pela Universidade de Freiburg, na Alemanha, conseguiu decifrar o estilo artístico de cada pintor e tornar reproduzível em qualquer imagem estática ou em movimento. O teste foi em uma sequência do filme “A era do Gelo”.
VÍDEO: Confira essa transformação
O algoritmo chamado de “rede neural profunda” pelos estudiosos consiste em “muitas camadas (de informações) são utilizadas para extrair desde as camadas de cor até os detalhes nos elementos mais profundos da obra levando de forma progressiva um reconhecimento do objeto”. O que significa que a inteligência artificial consegue copiar todos os detalhes — até os mais intrínsecos — das obras clássicas e conseguem aplicá-las em qualquer produto audiovisual, tornando clássicos como “O Grito”, de Edward Munch, como mais um filtro possível para edição de fotos, por exemplo.
Ideia
Este tipo de transposição de estilos artísticos para imagens já havia sido pensado pela Universidade de Tubingen, também na Alemanha. Eles descobriram que o conteúdo de uma imagem está desvencilhado das características visuais empregadas nela, assim pode-se copiar e colar este “estilo artístico” em qualquer outra imagem.
A equipe de pesquisadores usou o algoritmo para extrair o estilo artístico de um número de diferentes obras de arte de Kandinsky, Picasso, Matisse, Turner, Munch e Van Gogh.
Avanço da direita na América Latina, com foco na segurança, sinaliza tendência para o Brasil
Moraes ligou seis vezes para Galípolo num dia para tratar de Banco Master, diz jornal
James Dyson fracassou 5.127 vezes – e foi por isso que venceu
Mendigos do espírito: o que o Natal nos ensina sobre humildade