O trabalho, de duas equipes curitibanas de cenografia, vai representar o Brasil na Quadrienal de Praga, evento internacional que expõe as tendências da arquitetura teatral e cenografia contemporânea. Os trabalhos selecionados saíram da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (ET-UFPR), que oferece o curso de extensão em Cenografia, e já participaram da exposição nacional de escolas de cenografia, promovida pela Funarte, no Rio de Janeiro, no último mês de março.Todos os trabalhos apresentados foram desenvolvidos sob o tema "O universo e a obra dramática de Nelson Rodrigues". O júri, formado por Daniela Thomas, Antonio Grassi e Ney Madeira, avaliou os aspectos artísticos e técnicos dos 47 trabalhos, entre maquetes de cenários e pranchas de figurinos, até selecionar 20, que vão representar o Brasil em Praga, na República Tcheca, entre 14 e 24 de junho. As obras paranaenses, representadas por maquetes, são propostas de cenários para as peças "Valsa nº 6" e "O Beijo no Asfalto", todas de Nelson Rodrigues. "Foi um trabalho bem intenso que desenvolvemos em uma semana. Tivemos que pesquisar materiais e orçamento, para ver se nossas idéias eram viáveis comercialmente e tecnicamente, além de montar, em maquete, a estrutura que planejamos", comentou a arquiteta Soraya Sugayama, uma das selecionadas, junto com Elis de Oliveira Ribeirete, sua colega no projeto de cenário para "O Beijo no Asfalto". O projeto para "Valsa nº6" é assinado por Gabrielle Windmuller de Siqueira, Thaciana B. Dalbuquerque e Silvia Ricetti de Oliveira. Todas foram orientadas por Simone Pontes, a professora responsável pelo curso de extensão em Cenografia, da Escola Técnica da UFPR. Nenhum dos cenários foi montado, até o momento, para a apresentação de uma peça.A intenção das selecionadas é ir para Praga, participar do evento e defender suas propostas. "Estamos atrás de recursos para viabilizar a viagem", disse Soraya. A seleção para a Quadrienal de Praga também já está abrindo as portas para estas estudantes, que procuraram no curso de extensão, uma nova possibilidade de entrar no mercado de trabalho. "Nosso outro trabalho com cenografia foi na exposição de 6 anos do ACT (Ateliê de Criação Teatral). Agora estamos correndo atrás da DRT, para podermos trabalhar na criação de cenários para grupos locais", comentou a arquiteta.
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