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A Walt Disney anunciou em sua reunião anual, na quinta-feira, que o filme "The Frog Princess" terá a primeira heroína de animação negra de sua lucrativa linha de princesas.

O filme, cujo lançamento é previsto para 2009 pela Disney Feature Animation, também é o primeiro desenhado à mão da empresa desde que, no mês passado, a Disney prometeu retornar à forma de animação tradicional que fez dela uma marca de reconhecimento mundial.

"The Frog Princess", musical com trilha sonora assinada pelo compositor Randy Newman, é um "conto de fadas americano" estrelado por Maddy, uma menina que vive no Bairro Francês de Nova Orleans, disse John Lasseter, diretor da Disney e da Pixar Animation Studios.

A Disney não divulgou detalhes da trama, mas a empresa mostrou a seus acionistas alguns desenhos preliminares para o filme, e Randy Newman e uma banda de jazz local tocaram uma canção que integra a trilha sonora.

Maddy vai juntar-se a oito outras personagens princesas que já geraram 3 bilhões de dólares em vendas globais no varejo para a Disney, desde 1999. A Disney Princesses é a marca que vem crescendo mais rapidamente da divisão de Produtos ao Consumidor da companhia.

A Disney lançou sua primeira heroína de animação não branca no filme "Aladim", em 1992, com a personagem Jasmine, do Oriente Médio. Três anos depois foi a vez da princesa indígena americana "Pocahontas". A criação da heroína chinesa de "Mulan" se deu em 1998.

Outras princesas da Disney incluem as protagonistas dos filmes "Cinderella", "A Bela Adormecida", "Branca de Neve e os Sete Anões", "A Bela e a Fera" e "A Pequena Sereia".

Em 1999 a divisão de Produtos ao Consumidor reuniu as oito personagens sob a bandeira "Disney Princesses" (princesas da Disney), sob a qual lançou brinquedos, livros, roupas, móveis e outras mercadorias voltadas a meninas de 3 a 8 anos de idade.

O executivo-chefe da Disney, Robert Iger, disse que a empresa quer manifestar seu apoio a Nova Orleans, promovendo seu encontro anual e ambientando seu novo filme animado na cidade, que, 18 meses depois de ser inundada pelo furacão Katrina, ainda foi apenas parcialmente reconstruída.

"Achamos que será um ótimo sinal para divulgar que Nova Orleans é importante, que acreditamos na cidade. Essa foi nossa maneira, não apenas de expressar nossa apreciação por Nova Orleans, como também de dar algo de volta a esta cidade, que já nos deu grandes histórias", disse Iger em entrevista à Reuters.

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