Ainda que a cena não seja a mesma de vinte anos atrás, alguns bares seguem apostando no slogan ”Curitiba , capital nacional do blues”.
Em algumas casas como o Sheridan’s Irish Pub e o Harvest Folk Bar há programação permanente todas as quartas-feiras. Outros bares como o Dizzy Café Concerto, o Beto Batata Barigui e o Dobrucki Pub reservam pelo menos uma noite por semana para o blues.
O Dobrucki Pub é quem ainda tem apostado em atrações internacionais. No próximo dia 14, a casa recebe o cantor americano Lorenzo Thompson. Há dois meses, o bluesman Tail Draffer também cantou no local que é ponto de encontro de motociclistas.
Fernanda Botarelli, púbicas do Dobrucki Pub, afirma que é o “público” que torna as apostas da casa viáveis. “O público do blues tem um perfil particular: pessoas um pouco mais velhas que, em tese, tem um poder de compra maior e gostam de curtir o show”.
Com a experiência de trinta anos de blues, Emerson Caruso resume essa conta. “Num show de rock vão 200 pessoas e, às vezes, não se vende uma cerveja por cabeça. No show de blues, o cara vai acompanhado, come alguma coisa e desce uma garrafa de uísque. Os donos de bar adoram”.
Gustavo Haas, um dos sócios do Sheridan’s, é um dos que apostam no gênero. Há dois anos, a casa abre para blues todas as quartas. Para ele, como a casa é dedicada ao rock, faz sentido apostar numa noite de blues. “Quem gosta de boa música, de um bom rock, também gosta de blues”.
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