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Quarenta e um longas-metragens e 28 curtas vão compor a Première Brasil, a mostra do Festival do Rio que reúne produções nacionais. A maioria dos filmes em competição é inédita, mas, ainda assim, chama atenção o número de filmes já exibidos em outras mostras. Um dos mais importantes eventos cinematográficos do Brasil, o festival acontece entre 24 de setembro e 8 de outubro.

"A gente começa com um número muito grande de filmes, ruins e bons. No final, ficamos muito orgulhosos da seleção. Mais uma vez, é uma expressão da diversidade do cinema brasileiro", diz a diretora do festival, Ilda Santiago.

Os longas de ficção que vão disputar o troféu Redentor são: "Ausência", de Chico Teixeira; "Love film festival", de Manuela Dias; "O fim de uma era", de Bruno Safadi e Ricardo Pretti; "O fim e os meios", de Murilo Salles; "O outro lado do Paraíso", de André Ristum; "Último Cine Drive-in", de Iberê Carvalho; "Obra", de Gregorio Graziosi; "Prometo um dia deixar essa cidade", de Daniel Aragão Brasil; "Casa Grande", de Fellipe Barbosa; e "Sangue azul", de Lírio Ferreira. Os dois últimos já haviam disputado o Paulínia Film Festival.

"Para mim, o Festival do Rio sempre foi um objetivo. É encantador estar entre os grandes (cineastas) ", comemora Ristum, cujo primeiro longa, "Meu país" (2011), protagonizado por Rodrigo Santoro, Cauã Reymond e Débora Falabella, passou por Paulínia e Brasília.

DocumentáriosTambém são dez documentários em competição: "À queima roupa", de Theresa Jessouroun; "A vida privada dos hipopótamos", de Maíra Bühler e Matias Mariani; "Campo de jogo", de Eryk Rocha; "Esse viver ninguém me tira?, de Caco Ciocler (já exibido em Gramado); "Favela gay", de Rodrigo Felha; "Meia-Hora e as manchetes que viram manchete", de Angelo Defanti; "My name is Now, Elza Soares", de Elizabete Martins Campos; "O estopim", de Rodrigo Mac Niven; "Porque temos esperança", de Susanna Lira; e "Samba & jazz", de Jefferson Mello.

A disputa não se encerra aí. Dezesseis curtas-metragens concorrem a prêmio. Além disso, na mostra Novos Rumos (dedicada a estreantes ), são sete longas e seis curtas.

A Première Brasil inclui ainda seções como Retratos e Hors Concours . Esta última tem três filmes não inéditos na listagem: "Boa sorte, meu amor", de Carolina Jabor; "Infância", de Domingos Oliveira; e "A luneta do tempo", de Alceu Valença.

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