A Cow Parade é o maior evento de rua já realizado no Brasil. Esteve em Paris, Nova Iorque, Buenos Aires e Londres, mas nenhuma dessas referências bastou para que as esculturas em formato de vaca conquistassem a simpatia curitibana.
Se a Cow Parade seria uma oportunidade de inserir a cidade na rota dos grandes eventos culturais internacionais, declarou o diretor de marketing da Fundação Cultural de Curitiba, Marcelo Cattani, a chance foi perdida.
Nem todos, porém, lamentam a exposição malograda. O discurso de "democratização da arte e valorização da paisagem urbana", com o qual Ester Krivkin, da Toptrends, defendia a vinda da Cow Parade, não convenceu alguns artistas locais, contrários à importação de um modelo internacional que não se adequaria às necessidades da cidade, por não dialogar com o espaço específico e não permitir liberdade de criação processual.
Os casos de vandalismo, de acordo com o historiador da arte Artur Freitas, foram "uma reação legítima da cidade a um evento que ocupou o espaço das pessoas". Curitiba foi o único palco de roubos no circuito mundial da Cow Parade. (LR)
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