“Live at the Hollywood Bowl”
Os Beatles fizeram gravações ao vivo oficiais em três shows no Hollywood Bowl, em 1964 e 1965. O resultado não agradou o produtor George Martin.
Feitas no auge da beatlemania, as gravações retrataram o que eram os shows da banda na época: gritaria ensurdecedora do público e músicos penando para se ouvirem. O registro só foi lançado em 1977.
Agora, por ocasião do lançamento do documentário “Eight Days a Week The Touring Years”, o disco voltou ao catálogo com um novo tratamento sonoro– desta vez, pelas mãos de Giles Martin, filho do lendário produtor dos Beatles, morto em março deste ano.
As boas performances do quarteto se tornaram mais audíveis, mas os gritos continuam preenchendo todas as 17 faixas do registro, o que faz deste trabalho um interessante registro da febre que foram os Fab Four.
“Schmilco”
Pouco mais de um ano depois de “Star Wars” (2015), a veterana banda de indie rock americano lança mais um álbum. “Schmilco” vem com uma pegada bem diferente do anterior – uma sonoridade acústica e temática agridoce.
A capa é do ilustrador espanhol Joan Cornellà, que esteve na Bienal de Quadrinhos de Curitiba neste fim de semana.
“Na Asa” (single)
Seis anos depois de seu elogiado trabalho de estreia, “Lero-Lero” (2010), a cantora paulistana Luísa Maita está prestes a lançar seu segundo álbum, “Fio da Memória”. O primeiro single, “Na Asa”, saiu na última sexta-feira e aponta para uma direção mais eletrônica que o debute, que tinha uma sonoridade brasileira mais pé no chão.
“AIM”
Neste que é para ser o último álbum de MIA – segundo ela mesma revelou em uma entrevista recente à BBC –, a artista britânica com raízes no Sri Lanka reuniu um conjunto de faixas fragmentadas e aparentemente dispersas, o que gerou uma recepção dividida da crítica. A artista, no entanto, traz uma singularidade e força criativa que não são de se perder.