George Eliot
O pseudônimo era da escritora britânica Mary Ann Evans. Segundo a professora aposentada de literatura da UFPR, Mail Marques de Azevedo, trata-se de um caso típico de uso de nome fictício para não ofender tradições da camada social a que o autor pertence. “As mulheres não escreviam muito naquela época e não era considerado próprio para uma mulher escrever”, explica. “Ela usa o pseudônimo para poder expressar o que não se esperava dela no século 19.”
B. Traven
Existem teorias e reivindicações, mas a verdadeira identidade do autor do romance “O Tesouro de Sierra Madre” – também conhecido pela adaptação para o cinema de 1948 – nunca foi realmente comprovada. Foi, supostamente, um escritor alemão nascido que morreu no México no fim dos anos 1960.
Romain Gary
O escritor francês de origem russa, que havia ganhado um Goncourt em 1956 com “Les Racines du ciel”, venceu o prestigiado prêmio literário da France novamente em 1975 com o romance “Toda a Vida pela Frente” sob o pseudônimo Émile Ajar – que também usou para o romance anterior, “Gros Câlin” (1974), e que ninguém conhecia. Gary foi o único escritor a ganhar o prêmio duas vezes. Acontece que seu nome original Roman Kacew.
Robert Galbraith
A criadora da saga de “Harry Potter”, J. K. Rowling, usou o pseudônimo Robert Galbraith par ase lançar no gênero policial em 2013. O mistério, no entanto, durou apenas cerca de três meses.
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