Personagens religiosos foram recorrentes na carreira de Elias Gleizer.| Foto: João Miguel Júnior/TV Globo

O ator Elias Gleizer, que morreu aos 81 anos no último sábado (16), foi um dos rostos mais marcantes da televisão brasileira: ao longo da carreira, que começou na TV Tupi, nos anos 1950, ele interpretou mais de 50 personagens. Estreou na Globo em 1984, para atuar em “Livre para Voar”, convidado pelo autor Walter Negrão. Sua última aparição foi na novela “Boogie Oogie”, em 2014.

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Recentemente, Gleizer foi entrevistado no programa “Bela Cozinha”, do canal pago GNT, onde falou sobre sua facilidade de decorar textos.

No cinema, atuou pouco. Estreou em 1964, no policial “Quatro Brasileiros em Paris.” Seu último filme foi em 2004, “Didi Quer Ser Criança”, ao lado de Renato Aragão.

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O corpo do ator foi sepultado no final da tarde deste domingo (17), no Cemitério Israelita Vilar dos Teles, no Rio de Janeiro.

Em “Sinha Moça” (2006), o ator viveu Frei José. Ao longo da carreira, fez vários papéis religiosos. Recentemente, declarou em entrevistas que nunca mais interpretaria um padre.
O recluso velho Bartô, em “Como uma Onda” (2004). Na trama, acreditava-se que ele era uma “assombração”, evitado na vila em que morava,
Junto com Yoná Magalhães e Leonardo Villar, Gleizer foi parte de um dos núcleos mais divertidos de “Passione” (2010). Fazia o motorista Diógenes.
Em “Caminho das Índias” (2009), era o empresário Cadore. Na foto com Eva Todor, que vivia Cidinha na trama.
O rígido e mal-humorado Giácomo, de “Pé na Jaca” (2006), fugiu do padrão de seus personagens, geralmente doces e bondosos.