Programe-se
2.º Ciclo da Fotografia Portuguesa no Brasil
Museu Municipal de Arte (Muma) Portão Cultural (Av. República Argentina, 3.430 Portão), (41) 3229-4436. Inauguração hoje, às 18 horas. Visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 20 horas. Entrada franca. Visitas guiadas com a curadora podem ser agendadas por telefone, após o Carnaval. Até 31 de março.
Agenda
Confira as conversas com os fotógrafos portugueses que acontecem a partir de amanhã:
Quinta-feira, às 20 horas
A Memória Analógica
Ronaldo Correa recebe Daniel Pinheiro, José Pedro Cortes e Diogo Simões
Local: Apartamento Ateliê R. Dom Pedro II, 345, Sala 1. Entrada franca.
Sexta-feira, às 20 horas
A Fotografia de Trânsito e Diários de Viagem
Gil Sibin recebe Inês dOrey, André Príncipe e Maria Leonardo
Local: Apartamento Ateliê R. Dom Pedro II, 345, Sala 1. Entrada franca.
Sábado, às 20 horas
Fotografia Enquanto Pós-Produção de Arquivos
Debate com Joseane Daher, Francisca Veiga, Ana Viotti, Frederico Malaca e Miguel Godinho
Local: Apartamento Ateliê R. Dom Pedro II, 345, Sala 1. Entrada franca.
Quarta-feira, 26, às 20 horas
A Resistência da Matéria: Imaginação e Intimidade em Fotografia
Palestra com Nélio Conceição
Local: Auditório Antônio Carlos Kraide, Portão Cultural Av. República Argentina, 3.430. Entrada franca.
8 e 9 de março, às 15 horas
Curso Fotografia Pinhole
Oficina gratuita voltada para crianças e adolescentes assistidos pela Fundação de Ação Social (FAS)
Local: Portão Cultural Av. República Argentina, 3.430.
Inscrições pelo e-mail: educativamuma@fcc.curitiba.pr.gov.br ou pelo telefone (41) 3229-4436. Uma exposição com os trabalhos será inaugurada no Portão Cultural no dia 22 de março.
A segunda edição do Ciclo da Fotografia Portuguesa no Brasil, que abre hoje no Museu Municipal de Arte (Muma) Portão Cultural, chega a Curitiba mais ampla do que a mostra de estreia, ano passado, com 10 fotógrafos contemporâneos lusitanos, e vai explorar um tema comum e ao mesmo tempo mutável: a relação da memória com a imagem.
Por isso, os 70 trabalhos escolhidos pela curadora do Ciclo, Isadora Pitella, tratam a questão de diversas formas e não abordam somente a relação da fotografia como arquivo. "A exposição evidencia a possibilidade de mutação da memória, seja ela pessoal ou coletiva, e também sobre como os artistas lidam com arquivos de terceiros. Se um fotógrafo pega uma imagem de família de uma outra pessoa e a reconstrói, a questão da veracidade vai além do registro em si", exemplifica a curadora.
Outro cuidado de Isadora foi o de reunir artistas de diversas gerações, para que o espectador tenha um panorama amplo sobre a fotografia contemporânea portuguesa. Entre os 10 nomes estão os renomados José Pedro Cortes, citado neste ano no BES Photo 2014, o prêmio de fotografia mais importante entre países falantes da língua portuguesa; Inês dOrey, vencedora do prêmio Fnac 2007 de novo talento; e André Príncipe, cofundador e editor da publicação Pierre Von Kleist Editions, especializada em fotografia.
Completam o time os participantes: Ana Viotti, Daniel Antunes Pinheiro, Maria Leonardo Cabrita, Francisca Veiga, Diogo Simões, Miguel Godinho e Frederico Malaca. "Esse é outro lado do Ciclo que queremos sempre manter: mesclar nomes renomados com outros mais jovens. Alguns estão em processo de amadurecimento do trabalho, enquanto outros já sabem o que querem questionar por meio da mídia fotográfica. O resultado é interessante", acredita a curadora.
Além da exposição, a intenção do ciclo é gerar uma vivência da fotografia na cidade (veja as palestras programadas no quadro ao lado). "Promover um ambiente relacional é um dos nossos focos. Trazer os artistas para criar um diálogo com as pessoas é uma das essências do evento", diz Isadora.
O Ciclo realizará também uma oficina para crianças atendidas pela Fundação de Ação Social (FAS), que vão expor as produções das aulas no Muma, e visitas guiadas para grupos com a curadora, em datas após o feriado de carnaval.
Financiamento
Para ser viabilizado, o Ciclo da Fotografia Portuguesa participou de dois editais um da Fundação Cultural de Curitiba e outro da Direção Geral das Artes (DGArtes), do Governo de Portugal. Apesar da crise econômica que atinge o país e todo o continente europeu, a curadora conta que ainda existe interesse em iniciativas que ajudem a internacionalizar a arte portuguesa, mesmo com os parcos recursos destinados para a cultura. "Fui para Portugal há três anos e muitas áreas sofreram com os cortes. Por isso, a ideia é levar o trabalho dos artistas para fora do país, com foco na América do Sul, África e Ásia, que são mercados emergentes", explica Isadora.
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