Novidades
Leia mais sobre a Companhia Brasileira de Teatro.
Online
A Companhia Brasileira de Teatro coloca hoje no ar o site www.companhiabrasileira.art.br, no qual disponibiliza o calendário de atividades para os próximos dois anos.
Biblioteca
Também hoje, a companhia celebra o lançamento de uma das peças do seu repertório, Suíte 1, de Philippe Minyana, com tradução de Giovana Soar, editada pela coleção Palco sur Scène da Imprensa Oficial. Na mesma coleção, foi publicada, em 2006, Apenas o Fim do Mundo, de Jean-Luc Lagarce. Os livros, assim como a coletânea de textos do argentino Copi, lançada pela Editora 7 Letras, serão vendidos na nova sede, localizada na sala 1 da Rua José Bonifácio, 135, Largo da Ordem.
Calendário
No dia 5 de dezembro, a CBT reestréia no Teatro José Maria Santos o espetáculo Volta ao Dia em 80 Mundos. Para fevereiro de 2009, está previsto o retorno ao cartaz de Suíte 1. As reapresentações de repertório devem se encerrar em abril, com Apenas o Fim do Mundo. Para o início de 2010, a companhia prepara uma montagem inédita, inspirada no livro Vida, de Paulo Leminski.
Ao lado da Casa Vermelha, um palco eventual na cidade, outro prédio histórico do Lado da Ordem se abre para acolher o teatro. No primeiro andar do edifício branco, número 135 da Rua José Bonifácio, a Companhia Brasileira de Teatro (CBT) encontrou espaço para instalar sua sede, que será inaugurada hoje, marcando o "retorno" a Curitiba, depois de anos "com a cabeça fora daqui".
A necessidade de se fixar é conseqüência de uma conquista do trio formado pelo diretor Márcio Abreu, a atriz e produtora Giovana Soar e a iluminadora Nadja Naira: foram um dos oito grupos contemplados pelo Projeto Petrobrás Cultural 2007 na área de manutenção de companhias de dança e teatro. Vitória compartilhada com outras respeitadas companhias brasileiras, como a Piolin e o Grupo XIX.
Serão dois anos de atividades patrocinadas pela empresa, que têm entre seus favorecidos regulares os grupos Galpão e Corpo. "A gente propôs um ano de pesquisa, com várias outras atividades, e, no segundo ano, a produção de um espetáculo", conta Giovana Soar. A pesquisa parte de um livro menos conhecido da lavra de Paulo Leminski, Vida, proposto por Márcio Abreu. "São quatro biografias reescritas pelo autor, que reúnem, em princípio, um dado histórico que todo mundo conhece, mas sob o olhar dele", afirma a atriz.
Jesus Cristo, o mestre dos haicais Matsuo Bashô, o poeta simbolista Cruz e Souza e o revolucionário marxista Leon Trótski são os biografados, mas a companhia terá bastante tempo para decidir se trabalhará com as quatro histórias ou mesmo se as tomará apenas como inspiração. A peça só deve estrear no início de 2010.
Em funcionamento
Muito antes disso, a nova sede entra em funcionamento, não como espaço de apresentações para o grande público, já que não comporta uma estrutura de iluminação cênica, por exemplo, mas como local de pesquisa e ensaios que pode, eventualmente, receber uma platéia de 30 pessoas para ensaios abertos e leituras. A primeira atividade que abrigará será uma oficina gratuita direcionada a estudantes e profissionais de teatro, entre os dias 23 de setembro e 3 de outubro.
Os primeiro ensaios serão de preparação para pôr em prática outra etapa do projeto aprovado pela Petrobrás, a reapresentação de três peças do repertório. Volta ao Dia em 80 Mundos retorna ao cartaz entre 5 e 8 de dezembro, no Teatro José Maria Santos. Em fevereiro, será a vez de Suíte 1 e, em abril, Apenas o Fim do Mundo. Ficou de fora a montagem mais recente, O Que Eu Gostaria de Dizer, com os atores-colaboradores Luís Melo, Márcio Vito e Bianca Ramoneda. A peça estreou no Rio de Janeiro e agora está em temporada em São Paulo, mas ainda não foi vista na capital paranaense, embora tenha feito parte da programação do Festival de Curitiba deste ano como "mostra de processo", com o nome provisório de Deserto.
Já que não passava de um projeto no momento da inscrição para o patrocínio da Petrobrás, O Que Eu Gostaria de Dizer não entrou na proposta. "Não há verba para apresentá-la em Curitiba, mas a gente quer muito e vai tentar", diz Giovana.
Há ainda, em paralelo, mais uma montagem inédita em andamento. A CBT foi selecionada pela Lei Municipal do Mecenato e tem um ano para colocar no palco a peça Oxigênio, escrita pelo jovem dramaturgo russo Ivan Viripaev.
Para Giovana Soar, a volta a Curitiba marca uma possível nova fase para a companhia. "A gente ficava muito fora daqui, sem poder participar, ver as peças dos outros e colaborar com as peças locais fora a Nadja, que, como ilumninadora, acabou permeando um pouco mais as outras companhias. Tivemos essa vontade de intercambiar um pouco mais. O Projetro da Petrobrás, o trabalho com um autor daqui, ter uma sala onde nos achar, e a entrada no Movimento de Teatro de Grupo têm nos dado bastante animo".
Alta de preços deteriora popularidade de Lula no Nordeste e impõe desafio para o PT na região
Sob o comando de Alcolumbre, Senado repetirá velhas práticas e testará a relação com o governo
A diplomacia lulopetista se esforça para arruinar as relações Brasil-EUA
TRE-SP cassa mandato da deputada Carla Zambelli
Deixe sua opinião