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A revista Rolling Stone está tratando a comemoração de seu 40º aniversário com seriedade.

Um ano atrás, a revista de música comemorou sua milésima edição com uma edição dupla voltada à diversão e uma grande festa. Agora, porém, seu fundador e editor Jann Wenner está mais reflexivo, enquanto se prepara para lançar a primeira de três edições comemorativas do 40º aniversário.

A primeira delas chega às bancas na sexta-feira (20). Intitulada "Por Onde Andamos", ela acompanha o progresso da geração dos baby-boomers por meio de entrevistas como gente como Bob Dylan, Mick Jagger, Paul McCartney e Steven Spielberg, além de integrantes da chamada "geração silenciosa", como Jack Nicholson e o ex-presidente Jimmy Carter.

A segunda edição, que deve chegar às bancas em junho, focaliza o chamado "verão do amor" de 1967, pano de fundo do lançamento da revista, que aconteceu em San Francisco. A série será completada em novembro, com uma edição em que artistas e outros vão tentar prever o futuro.

A terceira edição especial pode coincidir com algum tipo de evento para promover a Rolling Stone, mas Wenner disse que ainda não sabe o que poderá ser.

Histórias deu um editor

Wenner entrevistou Dylan para a edição "Por Onde Andamos", viajando para Amsterdã para reunir-se por duas horas com o enigmático cantor, que já foi tema de 14 matérias de capa da Rolling Stone.

Os dois se conhecem desde 1969, 18 meses depois de Jann Wenner ter lançado a Rolling Stone, com John Lennon em sua capa. Naquela época o editor novato não parava de solicitar uma entrevista a Dylan, e finalmente foi recompensado com uma entrevista num hotel de Nova York.

Hoje, pode-se afirmar que Wenner, de 61 anos, é tão famoso quanto alguns dos roqueiros mostrados em sua revista. Além dos perigos normais do envelhecimento, ele sente que ainda tem o mesmo ânimo e energia de 40 anos atrás -e um pouco mais dinheiro.

As coisas que lamenta, profissionalmente falando, são poucas. Uma entrevista com Frank Sinatra foi oferecida à revista, mas provavelmente não teria acontecido de qualquer maneira.

E Wenner poderia ter se tornado um dos homens mais ricos do planeta se, anos atrás, tivesse aceitado vender a revista à MTV em troca de 25 por cento das ações do canal de música, então incipiente.

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