
A Galeria da Caixa em Curitiba está ocupada com fotografias de João Roberto Ripper, de 55 anos, há 35 em atividade profissional. Dante Gastaldoni, o curador da mostra, teve um desafio: vasculhar os aproximados 150 mil cliques do fotógrafo carioca em busca de 70 imagens. O resultado, a exposição Imagens Humanas (confira o serviço completo da exposição), coloca diante do espectador cenas da realidade captadas por Ripper em preto e branco: índios, carvoeiros, sem-terra, quilombolas, entre outros brasileiros que às vezes passam para a História apenas como estatística.
"Ripper privilegia a dignidade do fotografado. Embora sejam pessoas que vivem em condições adversas financeiras, de saúde ou ambientais, são guerreiros, trabalhadores, que ele sempre fotografa com muito respeito. Às vezes, ele registra momentos de profunda dor, mas em suas imagens sempre há brasileiros sofrendo, amando, resistindo", diz o curador.
Ripper é conhecido, entre os colegas, como o fotógrafo de "grandes imersões", pois, mais que meramente apertar o botão de disparo de sua máquina fotográfica, ele procura conhecer os hábitos e demais características das pessoas que fotografa.
A sua sensibilidade o credenciou a fazer trabalhos para os jornais O Globo, The Washington Post, The New York Times, Le Monde e para as revistas Marie Claire, Caros Amigos e Veja.
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