Os robôs operam em diferentes níveis de autonomia: a estrutura pode ser classificada como totalmente autônoma, semiautônoma, remotamente controlada, teleoperada ou automática.
A autonomia completa é o grande objetivo dos pesquisadores da área de robótica, o que não significa dizer que os estudos almejem a criação de robôs inteligentes que tomarão decisões sem qualquer intervenção humana.
Haverá mais empregos
Referência mundial na área de robótica, o engenheiro elétrico chinês Howard Li, professor da Universidade de New Brunswick, em Fredericton, no Canadá, dedica-se ao desenvolvimento de veículos inteligentes e acredita em um futuro de oportunidades de emprego a partir das novas descobertas tecnológicas.
Leia a matéria completaGuilherme Augusto Silva Pereira, da UFMG, dá um exemplo: um carro autônomo deve transportar um passageiro entre os pontos A e B, com segurança e respeitando as leis de trânsito.
O operador não deseja que o robô decida, por conta própria, que o melhor seria levar o passageiro para o ponto C. A resolução é sempre do usuário, mas a autonomia do veículo permite a escolha sobre o trajeto a ser percorrido entre os locais de partida e chegada ou sobre os momentos em que o freio deverá ser acionado para evitar uma colisão.
O tipo de aplicação é que determina o grau de autonomia. Tarefas delicadas, envolvendo risco à vida, como a realização de uma cirurgia, jamais poderão ser totalmente delegadas ao discernimento de uma máquina. Por outro lado, a realização de uma tarefa doméstica simples, como o preparo do almoço ou a limpeza do piso, pode ser executada com total autonomia pelo robô, ensinado pelo proprietário.
Quem tem medo de robôs?
A ideia surgiu no século 20, mas ainda não se confirmou: máquinas vão tomar os empregos dos humanos?
Leia a matéria completa“O robô não pode ser 100% autônomo. Dificilmente isso vai mudar. Não teremos cirurgiões-robôs. Máquinas 100% autônomas substituindo 100% o ser humano, isso dificilmente vai acontecer”, diz Edson Prestes, do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A possibilidade de os robôs conceberem ideias e desenvolverem valores morais ainda é uma discussão aberta às possibilidades de tudo o que ainda poderá vir pela frente.
“Vai depender do ser humano. Até o presente momento, nenhum robô consegue diferenciar o certo e o errado, o bem e o mal. Ele não sabe o que está fazendo, não pode ser responsabilizado por suas ações. Quem coloca toda essa consciência é o ser humano. Toda a responsabilidade tem que partir dos humanos. Mas isso é no momento atual. Não dá para prever daqui a 40 anos, com avanços em áreas como bioinformática e biotecnologia. A tecnologia está muito evoluída”, diz Prestes.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião