Proibido desde 1978 de entrar nos Estados Unidos, após se envolver em um escândalo sexual com uma menor de 13 anos, Roman Polanski pode estar perto de conseguir uma liberação. Com o juiz morto há 15 anos e nenhuma pista desde 2004 do local onde possa estar o arquivo com o caso, o diretor de 75 anos pedirá à corte para que esqueça esta "história". De acordo com a "CNN", os advogados Douglas Dalton e Chad Hummel registraram em um arquivo de 239 páginas uma solicitação de arquivamento do caso, trazendo à luz alegações apresentadas no documentário "Roman Polanski: Wanted and desired". Há 30 anos, Polanski não vai aos Estados Unidos.
Roman Polanski nasceu em Paris, filho de um judeu com uma católica. Em 1937, a sua família voltou à Polônia, país de onde veio. Sua mãe morreu num campo de concentração. Roman escapou do Gueto de Varsóvia e passou a Segunda Guerra Mundial em fuga permanente, de um lugar para o outro. Na década de 60, seguiu para os Estados Unidos, onde começou a consolidar sua carreira como cineasta.
Nos Estados Unidos, a mulher de Roman Polanski, Sharon Tate estava grávida de oito meses do primeiro filho do casal quando foi assassinada, em 1969, por integrantes de um culto liderado por Charles Manson. Oito anos depois, o diretor assumiu ter tido relação sexual ilícita com uma menor de 13 anos. Em 1978, saiu do país antes de poder ser condenado, tornando-se assim um fugitivo da justiça. Desde então Polanski vive na França.
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