Eventos esportivos sempre foram aproveitados de modo político. No caso latino-americano, não foram poucos os Mundiais cooptados pelo poder. Exemplos: a Argentina de 1978, durante os anos de "chumbo". A mesma Argentina, quando enfrentou a Inglaterra em 1986, com a derrota na Guerra das Malvinas travada na garganta. O Brasil de 1970, cuja vitória ajudou na propaganda do "milagre econômico" de Médici. É neste contexto que surge La Pena Máxima (Alfaguara, R$ 34,90), novo romance do escritor peruano Santiago Roncagliolo, 39, lançado na Feira Internacional do Livro de Bogotá. O livro se passa em Lima durante os dias do Mundial na Argentina, quando o Peru começou com uma ascensão fulminante, mas foi derrotado numa polêmica goleada contra os anfitriões. Há suspeitas de que a ditadura argentina fizera pressão pela derrota e até de que poderia ter comprado os jogadores.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião