Depois de levar milhares de pessoas à Praça da Apoteose, na noite de sábado, o Cantor-surfitsa-cienasta dedicou seu domingão a um giro pela orla da Zona Sul carioca. Cantou, filmou e só não surfou porque tinha pressa para embarcar para o Japão, onde dá continuidade à sua turnê.
No sábado à noite, de um lado, estava o sujeito tranquilão, roupas largas, low-profile, surfista desencanado, violão em punho, cantando músicas que lamentam o sumiço das "pessoas boas" e louvam a felicidade de ficar em casa num dia de chuva - vida simples, enfim. De outro, uma platéia formada em grande parte pela juventude dourada-sarada- cabelalisada, cujo habitat são academias e shoppings - Barra "way of life", enfim. Mas o descompasso entre as duas extremidades da Apoteose ia só até Jack Johnson puxar os refrões da moda de suas belas canções (...)
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