As 35 peças da Mostra Oficial do Festival de Curitiba 2016, com sinopses completas, elenco, datas e locais.
Os ingressos começam a ser vendidos nesta sexta-feira (19), pela internet e nas bilheterias oficiais do evento, instaladas nos shoppings Mueller, Palladium, Barigui e Pátio Batel.
1. AS PALAVRAS GESTUAIS DE DENISE STOKLOS
A proposta conceitual do espetáculo é revelar como a linha específica do repertório do Teatro Essencial encontra na palavra um lugar potencialmente criativo de imagens, gestualização e visualização. Isso situado em um ambiente com apenas uma mesa e uma cadeira. Quatro peças da autoria de Denise serão lidas sem suas coreografias. Em ordem cronológica de criação, pertencem ao repertório de espetáculos solo. A ordem e a inclusão delas serão definidas no próprio dia da apresentação.
Direção, dramaturgia, leitura e adaptações: Denise Stoklos.
14 anos / 60 min / São Paulo - SP / R$ 70
2. AUTOBIOGRAFIA AUTORIZADA
Paulo Betti comemora seus 40 anos de carreira com um Stand-up caprichado, com iluminação, figurino, trilha sonora, cenário e belas projeções. Betti se inspirou nos textos escritos em grandes blocos durante a adolescência, nos quais ]também fazia colagens de fatos da época, e também nos artigos semanais que escreveu por quase trinta anos para o Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, cidade onde foi criado.
Texto e Interpretação: Paulo Betti / Direção: Paulo Betti e Rafael Ponzi Elenco: Paulo Betti /Cenário: Mana Bernardes/Figurino: Leticia Ponzi Iluminação: Dani Sanchez e Luiz Paulo Neném /Direção de Movimento: Miriam Weitzman /Programação Visual: Mana Bernardes/ Trilha Sonora: Pedro Bernardes/Fotografia: Mauro Khouri/Assistente de Direção: Juliana Betti Administração Financeira: Lya Baptista.
12 anos / 110 min / São Paulo - SP / R$ 70
3. BATUCADA
BATUCADA se propõe como um acontecimento. O ritmo transita entre a festa e o protesto num ritual que expõe a relação conflitante entre uma coletividade quase tribal e as subjetividades dos indivíduos. O batucar em objetos cotidianos contagia, desmancha fronteiras entre expectador e artista, e provoca reflexões sobre a pulsão do homem na sociedade contemporânea. O grupo é diverso e vibrante, artistas e ”não artistas”, da dança, do teatro, da música, arquitetura, moda, performance, da vida.
Concepção, Criação e Direção Marcelo Evelin/ Colaboração artística Carolina Mendonça e Show Takiguchi/ Performado por cidadãos-artistas selecionados via convocatória pública / Suporte técnico local Márcio Nonato/ Direção de Produção Regina Veloso Assistência de Produção Gui Fontineles e Humilde Alves/ Realizado por Demolition Incorporada + Kunstenfestivaldesarts.
16 anos (contem cenas de nudez) / 70 min / Teresina - PI / R$ 70.00
4. CABRAS – CABEÇAS QUE VOAM, CABEÇAS QUE ROLAM
Nas 20 crônicas independentes que compõem o espetáculo, o tema central é a Guerra. A vingança, o ethos guerreiro, o inimigo, os conflitos parentais, o nomadismo são narrados e cantados por vozes humanas, de animais e, ainda, vozes de seres (da natureza, objetos), que revelam suas perspectivas e delimitam um território e a aventura de estar fora dele.
Direção: Maria Thaís / Texto: Luís Alberto de Abreu / Dramaturgia: Luís Alberto de Abreu e Maria Thaís Elenco: André Moreira, Deborah Penafiel, Flávia Teixeira, Gisele Petty, Gustavo Xella, Jhonny Muñoz, Maurício Schneider, Natacha Dias, Val Ribeiro e Wellington Campos / Cenografia e figurino: Márcio Medina / Direção musical: Dr Morris / Preparação musical (rabecas): Alício Amaral / Iluminação: Aline Santini / Divulgação: Adriana Monteiro / Fotos: Alexandre Catan / Produção / Géssica Arjona / Assistente de direção: Murilo de Paula / Assistente de cenografia: Marita Prato / Assistente de figurino Thais Teresa Lacerda Franco / Montagem e operação de luz: Michelle Bezerra Direção de Palco e contrarregragem: Rogério Santos / Design gráfico: Regina Cassimiro / Ilustrações: Paloma Franca / Design da marca Cabras: Pedro Matallo / Captação e edição de vídeo: Fernando Bergamini / Pesquisa e repertório musical: atores, Alício amaral e Maria Thaís / Composição musical: Alício Amaral, André Moreira, Deborah Penafiel, Dr Morris, Flávia Teixeira, Gisele Petty, Gustavo Xella, Jhonny Muñoz, Maria Thaís, Maurício Schneider, Natacha Dias, Val Ribeiro e Wellington Campos / Oficina de construção de rabeca: Mestre Sebastião Pereira / Oficina de Kinomichi: Christiana Cavalcanti / Oficina de introdução à exploração do canto vibratório e encontro: Maud Robart / Preparação Kempô: Alexandre Gusmão Cenário - árvore, banco de bambu e sol (de madeira): Himawari8 / Piso: Marita Prado e Nilton Araujo / Sol de Papel: Cesar Rezende de Santana / Figurino – Costureiros: Antônia Soares da Cruz (couros), Benê Calistro, Célia Calistro, Cidinha Calistro (roupas de papel), Conceição Aparecida da Silva (hakamas), Judite de Lima e equipe - Dilma Tibiriça, Dirlene Emílio, Maria Lúcia da Silva e Teresinha de Lima - (roupa base, roupa branca e vestido vermelho), Domingo Soriano Venialgo (reformas) / Tratamento: Cezar Rezende de Santana (envelhecimento), Leka Oliveira - Atelier Etno Botânica (tingimento de roupas de barro) e tinturaria Jam (tingimento hakamas) / Adereços - cabeças: Juliana Notari (com assistência de Fábio Supérbi); máscara de arame: Renata Sandoval; máscara de gravetos: Murilo De Paula; boizinho – construído para o espetáculo Tauromaquia Heloísa Cardoso
12 anos / 110 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
5. CARANGUEJO OVERDRIVE
Com quatro indicações para o Prêmio Shell, narra a história de Cosme, ex-catador de caranguejos no mangue carioca na metade do século XIX. Convocado para integrar as forças brasileiras na Guerra do Paraguai, ele enlouquece no campo de batalha, volta ao Rio e encontra uma cidade em grande transformação. A montagem traz os traços de linguagem que caracterizam o trabalho d’Aquela Cia: dispositivos hipertextuais e a relação com a cultura pop contemporânea. Referências a Chico Science estão presentes no espetáculo.
Texto: Pedro Kosovski / Direção: Marco André Nunes / Direção musical: Felipe Storino / Produção: Aquela Cia / Iluminaçao: Renato Machado / Instalação cênica: Marco André Nunes / Ideia original: Maurício Chiari / Elenco: Carolina Virguez, Alex Nader, Eduardo Speroni, Fellipe Marques, Matheus Macena / Músicos em cena: Felipe Storino, Maurício Chiari e Samuel Vieira.
16 anos / 75 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
6. CIDADE VODU
No cruzamento entre o teatro, a “intervenção”, o cinema e a música, o espetáculo articula três planos: cenas da vida pós-revolução no Haiti; cenas da presença brasileira no comando da MINUSTAH no país, desde 2004; trajetórias de haitianos até o Brasil e as irrupções da cordialidade brasileira face a essa presença negra na cidade-fantasma que a abriga, em meio a tensões e disputas sobre as formas de vida que nela se produzem.
Criação Teatro de Narradores / Dramaturgia e Encenação: José Fernando de Azevedo Atores Renan Tenca Trindade, Teth Maiello / Atores Convidados Joel Aurilien, Junior Odnel Barthelemy, Patrick Dieudonne, Roselaure Jeanty / Direção Musical Helio Flanders / Músicos em Cena Helio Flanders, Dumoulin Louis Edvard, Joel Aurilien, Wilken Pierre Louis / Arquitetura e Espaço Cênicos Arianne Vitale, Cris Cortílio / Figurino Kabila Aruanda / Desenho de Luz Rafael Souza/ Desenho Sonoro Leandro Simões / Vídeo Ronaldo Dimer, Patrick Dieudonne / Coordenação de Produção Melissa Campagnoli / Preparação vocal Mônica Montenegro / Preparação Corporal Tarina Quelho / Colaboração Teórica Alex Calheiros, Artur Kon, Christian Dunker, Omar Ribeiro Thomaz, Paulo Arantes, Silvio Rosa Filho / Residência Artística Cristian Duarte / Assistente de Direção Melissa Campagnoli / Direção de Cena Victor Gally / Assistente de Figurino Mário Deganelli / Assistente de Desenho de Luz Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas / Operação de Luz Denis Kageyama, Rebeca Konopkinas / Assistente Vídeo Frederico Peixoto de azevedo / Secretaria e Administração Mônica Azevedo Colaboração durante o processo / Lucienne Guedes Fahrer / Acompanhamento Anaïs Surya, Pedro Pedruzzi / Realização Teatro de Narradores, Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, MIT/SP – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo , Projeto Vila Itororó – Canteiro Aberto.
14 anos / 90 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
7. ELES NÃO USAM TÊNIS NAIQUE
Ambientado em uma favela do Rio de Janeiro, o espetáculo narra o reencontro de um pai e uma filha que não se viam há muitos anos. Ele foi traficante nos anos 80, quando o comércio ilegal de drogas ainda mantinha um vínculo moral com a comunidade; ela é uma jovem traficante nos dias atuais. A montagem gira em torno de um embate ideológico entre os dois personagens, apresentando um panorama sutil do tráfico nas favelas cariocas.
Direção: Isabel Penoni / Texto: Marcia Zanelatto / Elenco: Geandra Nobre, Jaqueline Andrade, Phellipe Azevedo, Rodrigo Souza e Wallace Lino / Direção musical: Thomas Harres / Trilha sonora original: Rodrigo Souza e Thomas Harres / Cenário: Guga Ferraz Figurino: Raquel Theo / Luz: Pedro Struchiner / Programação visual: Daniel Kucera Foto: Ratão Diniz / Produção: Mariluci Nascimento / Assistente de produção: Priscilla Monteiro Realização Cia Marginal.
14 anos / 75 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
8. FIM DE JOGO
O velho Hamm (Renato Borghi) está cego e paralítico. Seu parceiro Clov (Elcio Nogueira Seixas) tem uma estranha enfermidade que o impede de sentar-se. Junto deles, Nagg (Adriano Borghi) e Nell (Maria de Castro Borghi), pais de Hamm. Os personagens dividem um abrigo, refugiados de uma terra devastada. Não há pistas sobre que apocalipse criou tal desolação. No jogo da sobrevivência, Hamm dá as ordens, enquanto Clov cuida questões de ordem prática. A peça começa quando o jogo se aproxima do fim.
Direção: Isabel Teixeira / Autoria: Samuel Beckett / Adaptação: Tradução: Fábio de Souza Andrade / Elenco: Renato Borghi, Elcio Nogueira Seixas, Maria de Castro Borghi (em memória), Adriano Borghi (em memória) / Direção de arte: Karlla Girotto Luz: Alessandra Domingues / Trilha: Aline Meyer / Assistente de direção e “o ponto”: Lucas Brandão / Direção de palco: Tiago Moro / Produção executiva: Anayan Moretto Direção de produção: Henrique Mariano.
18 anos / 50 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
9. FOLE
Em Fole, o movimento é de expulsar. O desejo é de sair de si. A respiração acelerada é a ação que dá ignição ao acontecimento de uma dança generativa: movimento que produz ar, que produz som; fisicalidades que geram emoção; controle que gera espontaneidade; rítmicas que criam palavras, que criam sensações e vibrações. O resultado é uma dança que tende à instabilidade, desorientação e ao exagero que, consequentemente, levam à exploração do paradoxo de ”mover” ou ”ser movido”.
Criação e performance: Michelle Moura / Som: Rodrigo Lemos / Luz: Fábia Regina / Dramaturgia: Alex Cassal / Produção: Cândida Monte e Wellington Guitti / Apoio: Programa Artistas em Residência PAR 2013 - Taller Casarrodante em parceria com FIDCU (Festival de Danza Contemporánea do Uruguay). Esta obra foi subvencionada pelo Programa Rumos Dança Itaú Cultural 2012-2014.
16 anos / 45 min / Curitiba - PR / R$ 70.00
10. GRÃOS DA IMAGEM: VAGA CARNE
Uma voz errante, capaz de invadir qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa, resolve invadir um corpo de mulher e, a partir dessa experiência, traça uma jornada de auto reconhecimento narrando o que sente, o que finge sentir, o que é insondável em si, o que sua imagem é para o outro que vê, o que significa seu corpo enquanto construção social. O trabalho integra o projeto GRÃOS DA IMAGEM, que reúne peças em torno de temas identitários, agregando trabalhos que partam dessa premissa. VAGA CARNE inaugura o projeto.
Grãos da Imagem: Vaga Carne / Direção, texto e atuação: Grace Passô Interlocutores: Ricardo Alves Jr. e Kenia Dias / Luz: Nadja Naira / Identidade Visual: 45 Jujubas/Produção: Nina Bittencourt / Fotografia: Lucas Ávila
14 anos / 60 min / Belo Horizonte - MG / R$ 70.00
11. HAMLET – PROCESSO DE REVELAÇÃO
A montagem propõe uma adaptação radical: um ator em cena, o próprio dramaturgo, Emanuel Aragão, que tenta reconstruir a narrativa de Shakespeare em um diálogo direto e aberto com a plateia. Em uma troca constante com a “performance art”, o espetáculo busca a concretização cênica do percurso trágico da personagem: uma junção da dimensão do performer à do príncipe da Dinamarca. E a busca pela resposta à pergunta: é possível que o ator atravesse, de fato, a trajetória da personagem?
Autor: William Shakespeare / Dramaturgia: Emanuel Aragão / Direção: Adriano Guimarães e Fernando Guimarães / Elenco: Emanuel Aragão / Colaboração: Liliane Rovaris / Iluminação: Dalton Camargos e Sarah Salgado / Cenografia: Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael Monticelli / Figurino: Ismael Monticelli e Liliane Rovaris / Projeto gráfico, site e fotografia: Ismael Monticelli / Direção de produção: Verônica Prates / Gestão de projetos: Maitê Medeiros / Direção técnica: Josenildo de Sousa / Assistência: Eduardo Jaime / Produção e administração: Quintal Produções
12 anos / 90 min / Brasília - DF / R$ 70.00
12. LA BÊTE (O BICHO)
No espetáculo, Wagner Schwartz manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série Bichos (1960), de Lygia Clark. O objeto permite a articulação das diferentes partes do seu corpo através de suas dobradiças. O público será convidado a participar.
Direção técnica e iluminação: Alexandre Molina (2005) e Diego Gonçalves (2015) Concepção e performance: Wagner Schwartz / Produção: Gabriela Gonçalves e Núcleo Corpo Rastreado / Acompanhamento final de projeto (2005): Maíra Spanghero / Objeto: réplica da estrutura Bicho, de Lygia Clark / Realizado com o apoio do Fórum Internacional de Dança (FID), Território Minas.
16 anos / 50 min / Brasil/França / R$ 70.00
13. LA CENA
Com texto e direção de Cleide Piasecki criado para o G2, Cia de Dança do Teatro Guaíra, foi inspirado em contos e personagens de E. T. A. Hoffmann (“QuebraNozes & Camundongo Rei”); Neil Gaiman (“Sandman”) e nos Ballets Russes (1909 a 1929) de Serguei Diaguilev, companhia que influenciou o balé contemporâneo. Com doses de humor e ironia o espetáculo conta a história de um grupo de empregados contratados para trabalhar na mansão do Sr. Stahlbaum durante os preparativos das festas de fim de ano. Após alguns acidentes na cozinha, um choque de uma enguia e um raio que atinge a todos, eles mergulham em um sono profundo que desperta seus desejos mais secretos e inconfessáveis pesadelos.
Elenco: Clionise de Barros (Tota), Deisi Wor, Grazianni Canalli, Inês Drumond, Julio Mota, Leandro Nascimento, Ricardo Garanhani, Rogério Halila / Texto, Direção e Sonoplastia – Cleide Piasecki / Assistente de Direção – Fernando Bachstein / Pesquisa – Melissa Giowanella / Coreografias – Cleide Piasecki e G2 Cia de Dança / Iluminação – Diego Bertazzo / Cenários e Figurinos – Ricardo Garanhani
12 anos / 60 min / Curitiba - PR / R$ 70.00
14. MAMÃE
Depois da arquiteta Marpe Facó receber um diagnóstico de um tumor cerebral, em 2010, Álamo Facó vivenciou 100 dias de uma verdadeira jornada emocional.
Texto e atuação: Álamo Facó/ Direção: Álamo Facó e Cesar Augusto/ Direção de produção: Carlos Grun/Direção de movimento: Luciana Brites/ Direção Musical: Rodrigo Marçal/Cenário: Bia Junqueira/ Luz: Felipe Lourenço/ Trilha Sonora: Álamo Facó e Rodrigo Marçal/Direção Musical do Performer: Lan Lanh/Figurino: Ticiana Passos/Preparação Vocal: Sonia Dumont/Fotos: Julio Andrade e Miguel Pinheiro/ Assessoria de Imprensa: Lu Nabuco Assessoria em Comunicação/Projeto gráfico: Mary Paz/ Produção e Realização: Bem Legal Produções e Álamo Facó/Colaboração Artística: Dandara Guerra, Fernando Eiras, Remo Trajano, Julio Andrade, Tamara Barreto, Lidoka Martuscelli, Andrucha Waddington, Lully Villar, Marina Viana, Victor Garcia Peralta, Cristina Flores e Renato Linhares.
12 anos / 60 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
15. MÓ – DRAMATURGIAS EM DANÇA E DESENHOS DE COMUNIDADE
O espetáculo cria sua ambiência conceitual e crítica através da pergunta: o que nos leva a vibrar juntos? Oscilando entre o singular e o plural, reivindicando espaços ociosos e, por vezes, forjando encontros fortuitos, a performance é mais uma aposta do que uma certeza: um olhar lançado para a profusão desses presentes que se multiplicam no tempo e no espaço.
Direção: Caio Riscado e Luar Maria / Dramaturgismo: Thereza Rocha / Produção: Lia Sarno e Marcelo Mucida / Produção executiva: Bel Flaksman / Figurino: Gunnar Borges / Iluminação: Miúda / Direção de som: Miúda e Thereza Rocha / Programação visual: Lucas Canavarro / Desenhos: Aline Vargas / Workshop prática Shaking: Bia Figueiredo / Elenco: Aline Vargas, Bel Flaksman, Bernardo Lorga, Fred Araujo, Gunnar Borges, Isadora Malta, Larissa Emi, Lia Sarno, Lucas Canavarro, Marília Nunes, Natália Araújo e Nathalia Gastim / Realização: MIÚDA
18 anos / 60 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
16. MORDEDORES
No jogo incessante de morder e ser mordido, as mandíbulas se equilibram entre o metafórico e o literal, evitando tanto o espetáculo obsceno da ferida exposta, do arrancar pedaços, quanto o gesto falso de uma mordida que não afeta intensamente o corpo alheio. Desse modo expõem a fragilidade da forma, fazendo da degradação sua vitalidade, a vitalidade do contato sujo com outros corpos, suados, vermelhos.
Concepção e direção artística: Marcela Levi & Lucía Russo / Performance e cocriação: Daniel Passi, Gabriela Cordovez, Ícaro Gaya, João Vitor Cavalcante, Lucía Russo, Tamires Costa e Tony Hewerton / Colaboração dramatúrgica: Laura Erber / Colaboração no processo de criação: Ana Maria Krein, Kandyê Medina, Marilena Alberto e Thiane Nascimento / Desenho de luz: Andrea Capella e Isadora Giuntini/ Operação de Luz: Fernando Azambuja/ Figurino: Paula Stroher / Fotografias: Paula Kossatz e Renato Mangolin / Apoio: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Centro de Artes da Maré, Lia Rodrigues Cia de Danças, Casa Funarte Paschoal Carlos Magno, Projeto Entre/ Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Espaço Cultural Sítio Canto da Sabiá e Consulado da Argentina/ Coprodução: Iberescena / Funarte e Cooperativa Disentida / Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura (SMC)/ Produção e realização: Improvável Produções.
10 anos / 50 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
17. MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA
Um louco cuja doença é interpretar pessoas reais é detido por falsa identidade. Na delegacia, se passa por um falso juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. A polícia afirma que ele teria se jogado pela janela do quarto andar. A imprensa e a população acreditam que foi jogado. O que teria acontecido realmente? O louco vai enganando um a um, assume várias identidades e, brincando com o que é ou não é real, desmonta o poder e acaba descobrindo a verdade de todos nós.
Texto: Dario Fo / Tradução: Roberta Barni / Direção: Hugo Coelho / Elenco: Dan Stulbach, Henrique Stroeter, Riba Carlovich, Marcelo Castro, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona / Produção executiva: Katia Placiano / Produtores associados: Selma Morente, Célia Forte e Dan Stulbach / Músico: Rodrigo Geribello / Cenário: Marco Lima / Figurino: Fause Haten / Assessoria de imprensa: Daniela Bustos e Beth Gallo - Morente Forte Comunicações / Assistente: Thais Peres / Projeto gráfico: Vicka Suarez / Foto de estúdio: Heloísa Bortz / Fotos de cena: João Caldas Filho / Administração: Magali Morente Lopes / Coordenação de projetos: Egberto Simões / Realização: Morente Forte Comunicações
12 anos / 80 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
18. MOSTRA ILIADAHOMERO
A Cia Iliadahomero de Teatro, criada em 1999 por Octavio Camargo e 24 atores paranaenses, em uma iniciativa pioneira, apresenta o texto integral (24 cantos) da Ilíada de Homero, na tradução de Manoel Odorico Mendes. A Ilíada é o poema épico grego que narra os acontecimentos ocorridos em um período de pouco mais de 50 dias, durante o décimo e último ano da Guerra de Tróia.
Canto 1 – Claudete Pereira Jorge Canto 2 – Christiane de Macedo Canto 3 – Lourinelson Vladmir Canto 4 – Lala Scremin Canto 5 – Rosana Stavis Canto 6 – Mauro Zanatta Canto 7 – Helena Portela Canto 8 – Celia Ribeiro Canto 9 – Guta Stresser Canto 10 – Fernando Alves Pinto Canto 11 – Chiris Gomes Canto 12 – Maureen Miranda Canto 13 – Katia Horn Canto 14 – Eliane Campelli Canto 15 – Regina Bastos Canto 16 – Richard Rebelo Canto 17 – Adriano Petermann Canto 18 – Letícia Guimarães Canto 19 – Zeca Cenovicz Canto 20 – Letícia Sabatella Canto 21 – Ranieri Gonzalez Canto 22 – Patricia Reis Braga Canto 23 – Marly Gott Canto 24 – Andressa Medeiros
Direção: Octavio Camargo / Autoria: Homero / Tradução: Manoel Odorico Mendes / Iluminação: Beto Bruel / Operação de luz: Dani Régis / Cenografia: Enéas Lour Figurino: Ricardo Garanhani Produção: Célia Ribeiro / Documentação: Gilson Camargo
Livre / Curitiba – PR
19. NORDESTINOS
Quatro atores, quatro diferentes histórias que se ligam pela origem geográfica e afetiva em comum: o nordeste brasileiro. Com direção de Tuca Andrada conta histórias reais de migrantes que deixaram a cidade natal em busca de seus sonhos no Rio de Janeiro ou em São Paulo, recebidas por cartas, emails e entrevistas. A montagem é parte de um projeto transmidiático que envolve ainda um livro e um documentário. Venceu o Pitching – Artes Cênicas & Negócios, realizado no Tempo Festival, em 2014.
Direção: Tuca Andrada / Dramaturgia: Walter Daguerre / Assistente de direção e dramaturgia: Fabrício Branco / Direção de produção, argumento e idealização: Alexandre Lino / Produção executiva: Daniel Porto / Direção musical: Alexandre Elias / Cenários e figurinos: Karlla de Luca / Iluminação: Renato Machado / Preparação corporal e movimento: Paula Feitosa / Stan-in: Natália Régia / Design gráfico: Guilherme Lopes Moura / Assessoria de imprensa: Gabriela Mota / Fotógrafo: Janderson Pires / Revisora de texto: Yonara Costa / Assessoria jurídica: André Siqueira / Elenco: Alexandre Lino, Erlene Melo, Paulo Roque e Rose Germano / Realização: Cineteatro Produções.
12 anos / 70 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
20. NUON
AVE LOLA ESPAÇO DE CRIAÇÃO
Tudo acontece em uma única noite no Camboja, durante uma celebração em que, no mundo budista, os ancestrais são homenageados. Os personagens que viveram durante o regime do Khmer Vermelho na década de 70, voltam a terra e revisitam suas memórias, suas impressões, vivendo cenas onde a poesia resiste ainda que em momentos de extrema dor. Veremos um portal que se abre, uma fenda no tempo.
Direção: Ana Rosa Tezza / Elenco: Janine de Campos, Evandro Santiago, Helena Tezza,Marcelo Rodriguese Regina Bastos/ Música: Mateus Ferrari/ Orientação Musical: Jean Jacques Lemêtre / Dramaturgia e Texto: Ana Rosa Tezza/ Plástica do Personagem e Máscaras: Maria Adélia / Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski / Figurino: Eduardo Giacomini/Cenário: Fernando Marés/ Produção: Ailén Roberto / Assistente de Produção: Dara van Waalwijk van Doorn e Jamilsa Melo/Parceiro de Trajetória: Mozart Machado/Cozinha Ave Lola: Laura Tezza/Criação: Ave Lola Trupe de Teatro
Livre / 90 min / Curitiba - PR / R$ 60.00
21. O BEIJO NO ASFALTO
Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, uma tarde no início da década de 60. Um homem na calçada perde o equilíbrio e cai diante de uma lotação, que o atira longe. A primeira pessoa a socorrê-lo é Arandir. Ao se debruçar sobre o moribundo, ouve dele um último desejo: um beijo. Arandir o beija. O rapaz morre em seguida. O episódio é presenciado por Aprígio, sogro de Arandir e pelo jornalista Amado Ribeiro. Que estampa a cena em uma manchete no jornal Última Hora. E faz da vida de Arandir um inferno.
Direção geral: João Fonseca / Direção musical: Délia Fischer / Idealização e trilha original: Claudio Lins / Produção executiva: Ana Beatriz Figueras / Produtora assistente: Taiana Storque Direção de produção: Isabel Themudo / Figurinos: Claudio Tovar / Cenário: Nello Marrese Iluminação: Luiz Paulo Nenen / Direção de movimento: Sueli Guerra / Engenheiro de som: Carlos Esteves / Assistente de direção: Lucas Massano / Estagiário de direção: Philipe Carneiro Assistente de figurino: Thiago Detofol / Assistente de cenografia: Lorena Lima / Programações eletrônicas e arranjos musicais: Heberth Souza / Pianista ensaiadora e assistente de direção musical: Evelyne Garcia / Arranjos vocais: Augusto Ordine / Preparação vocal: Janaína Azevedo Assistente de direção de movimento: Priscilla Vidca / Visagismo: Marcia Elias / Costureiras: Nice Santos Silva, Eliana Cunha e Fatima Lima / Cenotécnico: André Salles / Camareiras: Nice Santos Silva e Luci Moreira / Contrarregras: João Paulo Damatta e Dartanham Assumpção / Operadores de luz: Dudu Nobre e Marcelo Andrade / Operador de canhão: Luiz Corrêa / Operadores de som: Daniel Wally e Leo Maia / Microfonista: Camille Lago / Coach do ator Gracindo Jr.: Marcéu Pierroti / Comunicação e imagem: Midiorama / Designer gráfico: Leo Storch / Assistente de designer gráfico: Renato Rei / Fotografias programa: Renato Pagliacci / Marketing cultural: Gheu Tibério / Coordenação financeira: Coarte / Elenco: Claudio Lins, Laila Garin, Yasmim Gomlevisky, Thelmo Fernandes, Claudio Tovar, Jorge Maya, Janaína Azevedo, Gabriel Stauffer, Pablo Áscoli, Ricardo Souzedo, Juliane Bodini, Juliana Marins, Gracindo Jr. (ator convidado) / Músicos: Evelyne Garcia, Matias Correa, Claudio Lima, Wanderson Cunha, Alex Freitas
14 anos / 150 min (com intervalo) / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
22. O CONFETE DA ÍNDIA
Obra solo do performer André Masseno, faz um diálogo com a postura corporal do desbunde, arte e atitude contraculturais que, durante o período de 1960-1970, deglutiam culturas e posturas estrangeiras para criar um modo tipicamente extasiado de vivenciar e olhar o mundo. Prêmio APCA 2013 de melhor projeto artístico em dança, a montagem é composta por uma trilha sonora do período contracultural brasileiro, que embala um corpo em estado de êxtase e que questiona as fronteiras entre passado e presente, entre fonte e influência.
Direção, concepção, dramaturgia e performance: André Masseno / Colaboração dramatúrgica e assistência de direção: Tuca Pinheiro / Direção de produção: Verônica Prates / Direção de luz: Renato Machado / Direção de arte: Fábio Carvalho / Figurinos e seleção de trilha sonora: André Masseno / Consultoria teórica: Leonardo Davino Programação visual: Karin Palhano / Fotos: Nilmar Lage / Realização: Quintal produções.
18 anos / 60 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
23. ORGÍA OU DE COMO OS CORPOS PODEM SUBSTITUIR AS IDEIAS
Cada cidade carrega em si uma cartografia não oficial, um mapa não impresso que se desenha no imaginário coletivo daqueles que precisam viver seus desejos à margem, pelas frestas, pelas possibilidades de rasgos. Livremente inspirado nos diários íntimos de Túlio Carella, dramaturgo e diretor argentino que viveu no Brasil nos anos 60, o espetáculo é uma experiência que faz refletir sobre como o corpo pode ser político e como pode substituir as ideias e ser, com seus contornos, fluidos e tessituras, uma fundação de nova ordem mundial.
Criação: Teatro Kunyn (Luiz Fernando Marques, Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya)/ Direção: Luiz Fernando Marques/ Atuação: Luiz Gustavo Jahjah, Paulo Arcuri e Ronaldo Serruya/Dramaturgia: Dramaturgia Ato I e II: Teatro Kunyn/ Dramaturgia Ato III: Alexandre Dal Farra/Livremente inspirado nos diários íntimos de Túlio Carella, traduzido por Hermilo Borba Filho e editado por Álvaro Machado/ Elenco Deriva: Participantes da Oficina Deriva /Desenho de Som: Alessa/ Iluminação:Wagner Antônio/ Assistência de Iluminação: Robson Lima/Direção de Arte: Yumi Sakate/ Preparação de Ator Ato I: Miwa Yanagizawa / Preparação de Ator Ato II: Edgar Castro/ Designer Gráfico e Fotos: Vitor Vieira/ Vídeos e Fotos: Jonatas Marques/Confecção Boneco:Levi Orion/ Contrarregragem:Vânia Lima/ Produção Executiva:Fernando Gimenes.
18 anos / 135 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
24. PARALLEL SONGS
No espetáculo, algo entre a música experimental e a popular, o duo Fernanda Farah e Chico Mello amplia sua estratégia de criar simultaneidades músico-teatrais. Por meio de micro-colagens, composições em cânone e constantes “des”-cobertas resultantes do paralelismo entre canto, palavra, som e gestos, a montagem visa deslocar o discurso da canção para sua periferia, de forma que sua característica emocional se transforme em um veículo para outras formas de percepção.
Fernanda Farah: textos, voz, performance e objetos Chico Mello: composição, textos, voz, violão e piano
16 anos / 60 min / Alemanha / R$ 70.00
25. PORTÁTIL
Espetáculo de improvisação em formato longo com os atores Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Gustavo Miranda. Cada apresentação parte de uma entrevista com a plateia que dá origem a uma peça improvisada, com início, meio e fim. Com os poucos dados fornecidos aos atores, além da trilha sonora, o elenco cria uma narrativa que percorre as memórias do entrevistado. O resultado é um espetáculo orgânico, diversificado, que passeia por personagens, épocas e lugares para contar a história de uma pessoa.
Elenco: Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Luís Lobianco e Gustavo Miranda/ Músico: Andres Giraldo /Direção: Barbara Duviver/ Figurino: Gilda Midani/ Cenário: Gigi Barreto/ Iluminação: Felipe Lourenço/ Operador de som: Pedro Benevides/ Fotos: Theodora Duvivier/ Supervisão artística: Marcio Balas e Gustavo Miranda. Direção de produção: Roberta Brisson/ Realização: Porta dos Fundos.
12 anos / 70 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
26. PROCESSO DE CONSCERTO DO DESEJO
Matheus Nachtergaele recita textos de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, falecida em 1968, quando ele era um bebê. Acompanhado do violonista Luã Belik, o ator apresenta um recital, com músicas que compuseram juntos, poemas de autoria da poetisa e canções por ela adoradas e conta com a participação especial do violinista Henrique Rohrmann. A construção desse espetáculo, segundo o ator (e diretor), acontecerá diante do público: ”Preciso das pessoas, como observadores emocionados disso tudo. Quero ir consertando meu desejo de acordo com essa emoção, dia após dia. Como na vida. Como no Teatro”.
Direção/Criação: Matheus Nachtergaele /Autoria: Maria Cecília Nachtergaele Elenco: Matheus Nachtergaele/Músicos: Luã Belik (Violão) e Henrique Rohrmann (Violino) /Preparação Corporal: Natasha Mesquita/Preparador Vocal: Célio Rentroya Iluminador: Orlando Schaider/Design de Som: Andrea Zeni/Figurino: Ave Maria Contra-regra: Cedeli Martinusso/Direção de Produção: Miriam Juvino/Produção Executiva: Rafael Faustini/Assessoria: A Gente Se Fala Produções/Divulgação: Passarim Comunicação/ Realização: Pássaro da Noite Produções.
16 anos / 60 min / Rio de Janeiro - RJ / R$ 70.00
27. QUEM TEM MEDO DE TRAVESTI
Um jovem se suicida por não suportar mais um mundo de preconceito e discriminação. Crianças que brincam sem medo do desejo. Uma mãe que perde o filho por causa de uma sociedade cruel. Seres da noite: vampiras, lobisomens, centauros urbanos, bichas, viados. QTMT é um olhar artístico sobre o “universo trans”. Um olhar delicado e quase cru sobre o medo daquilo que não se conhece ou que se julga, mesmo sem conhecer. É um trabalho sobre verdade e necessidade de falar, de se ouvir. Melhor, de gritar!
Direção e dramaturgia: Jezebel De Carli e Silvero Pereira / Diretora de produção: Verônica Prates / Produção: Quintal Produções / Iluminação: Fábio Oliveira / Som : Fabio Vieira/ Elenco: Denis Lacerda, Verónica Valenttino, Alicia Pietá, Patrícia Dawson, Italo Lopes, Diego Salvador e Rodrigo Ferreira / Realização: Coletivo Artístico As Travestidas | Quintal Produções
16 anos / 70 min / Fortaleza - CE / R$ 70.00
28. REPERTÓRIO SHAKESPEARE - Macbeth
Ao voltar triunfante da guerra, Macbeth (Thiago Lacerda), um general corajoso, encontra três criaturas misteriosas (Ana Kutner, Stella de Paula e Felipe Martins), videntes que lhe fazem a seguinte profecia: que ele será rei, em um futuro próximo. Ao saber da profecia, a ambiciosa Lady Macbeth (Giulia Gam), esposa do general, instiga seu marido a matar Duncan, o atual rei. Quando o crime é descoberto, os filhos de Duncan, Malcolm (Rafael Losso) e Donalbain (Lui Vizotto), sentindo-se ameaçados, resolvem fugir, e Macbeth é coroado.
29. REPERTÓRIO SHAKESPEARE – Medida por medida
Alarmado com a imoralidade e a corrupção que tomaram conta de sua cidade, o Duque (Marco Antônio Pâmio) resolve reintroduzir uma antiga lei que pune com a morte todo e qualquer abuso sexual. Contudo, ele deixa que a lei seja implementada por seu vice, Ângelo (Thiago Lacerda), a quem transfere o poder por um período, enquanto ele se disfarça de frei para observar tudo à distância.
14 anos / 110 min / Rio de Janeiro - RJ / São Paulo - SP / R$ 70.00
Texto: William Shakespeare / Tradução: Marcos Daud e Ron Daniels / Concepção e direção: Ron Daniels / Diretor assistente: Gustavo Wabner / Elenco: Ana Kutner, André Hendges, Fábio Takeo, Felipe Martins, Giulia Gam, Lourival Prudêncio, Lui Vizotto, Luisa Thiré, Marco Antônio Pâmio, Marcos Suchara, Rafael Losso, Stella de Paula, Sylvio Zilber, Thiago Lacerda / Direção de produção: Érica Teodoro / Diretor de palco: Ricardo Bessa / Produção executiva: Luísa Barros / Produção: CIT-Ecum, TRL e Pentâmetro / Curadoria artística: Ruy Cortez / Administração: Flandia Mattar / Assistente administrativa: Mara Lincoln / Instalação cênica – painéis: Alexandre Orion / Instalação cênica – cenografia: André Cortez / Figurinos: Bia Salgado / Desenho de luz: Fábio Retti / Composição e trilha original: Gregory Slivar / Preparação corporal e direção de movimento: Sueli Guerra / Coordenador de ação: Dirceu Souza / Visagismo: Westerley Dornellas / Preparação vocal: Lui Vizotto / Preparação de luta: Rafael Losso / Cenotécnica: Fernando Brettas - Onozone Studio / Figurinistas assistentes: Alice Salgado e Paulo Barbosa / Indumentária e adereços: Alex Grilli e Ivete Dibo / Costureiras: Francisca Lima Gomes e Marenice Candido de Alcantara / Camareiras: Conceição Telles e Regina Sacramento / Projeto de sonorização: Kako Guirado / Operador de som: Renato Garcia / Operadora de luz: Kuka Batista / Diretor de palco: Ricardo Bessa / Contrarregra: Diro Faria e João Pedro / Edição de texto: Valmir Santos / Foto de cena: João Caldas / Foto do processo - Still: Adriano Fagundes / Design Gráfico: 6D / Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro / Relações institucionais: Guilherme Marques e Rafael Steinhauser / Administração: Flandia Mattar / Assistente administrativa: Mara Lincoln / Produção: CIT-Ecum, Pentametro e TRL/ Realização: Sesc SP , CIT-Ecum, TRL e Pentâmetro / Idealização: Ron Daniels e Thiago Lacerda
30. TEBAS LAND
Tendo como tema central o parricídio, o dramaturgo franco-uruguaio Sergio Blanco buscou inspiração no mito de Édipo e na vida do santo San Martin, que viveu na Europa do século IV. A história imaginada pelo próprio Blanco é ambientada no julgamento de um jovem chamado Martin Santos, acusado de parricídio.
Proposição, criação e performance: Cristian Duarte / Colaboração e criação: Rodrigo Andreolli / Iluminação: André Boll / Edição da trilha: Tom Monteiro / Figurino: Cristian Duarte / Design e conceito do site: Cristian Duarte e Rodrigo Andreolli / Webdesign e programação: Roberto Winter / Hot contribuições: Bruno Freire, Júlia Rocha e Tarina Quelho / Fotografia: Carolina Mendonça / Apoios e agradecimentos: Artist Faculty Programa t School od Dance – Herberger Institute at Arizona State University (USA), Simon Dove, Universidade Anhembi Morumbi, Valéria Cano Bravi, PUC-SP – Artes do Corpo, Rosa Hércoles, Peter Davies e mais de cem coreógrafos. Produzido originalmente para o 15º Cultura Inglesa Festival. Livre / 0 60 / N 50 min / î São Paulo - SP / R$ 70.00 Dramaturgia e direção: Sergio Blanco / Elenco: Gustavo Saffores e Bruno Pereyra Assistente de direção: Florencia Mirza / Cenário e cenografia e iluminação: Laura Leifert e Sebastián Marrero / Video arte: Miguel Grompone / Gestão de mídia, comunicação e imprensa: Valeria Piana / Produção: Adrián Minutti.
18 anos / 100 min / Uruguai / R$ 70.00
31. THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS
O espetáculo toma como assunto e material coreográfico 100 obras/coreógrafos, tratando a criação e a performance como dispositivo para pensar a forma, criação, produção, autoria, contexto e resolução. A montagem parte do text-painting “The Hot One Hundred”, do artista britânico Peter Davies. Dança e coreografia se dão pela manipulação, apropriação, mixagem dos conteúdos listados e por meio da série de “et ceteras” que a performance aponta. A hot lista pode ser consultada em www.lote24hs.net/hot100.
Proposição, criação e performance: Cristian Duarte / Colaboração e criação: Rodrigo Andreolli / Iluminação: André Boll / Edição da trilha: Tom Monteiro / Figurino: Cristian Duarte / Design e conceito do site: Cristian Duarte e Rodrigo Andreolli / Webdesign e programação: Roberto Winter / Hot contribuições: Bruno Freire, Júlia Rocha e Tarina Quelho / Fotografia: Carolina Mendonça / Apoios e agradecimentos: Artist Faculty Programa t School od Dance – Herberger Institute at Arizona State University (USA), Simon Dove, Universidade Anhembi Morumbi, Valéria Cano Bravi, PUC-SP – Artes do Corpo, Rosa Hércoles, Peter Davies e mais de cem coreógrafos. Produzido originalmente para o 15º Cultura Inglesa Festival.
Livre / 50 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
32. UM BONDE CHAMADO DESEJO
Na trama de Tennessee Williams, a sonhadora e atormentada Blanche DuBois muda-se para a casa da irmã, Stella, em New Orleans, e entra em embate violento com a brutalidade do cunhado, Stanley. Na tensão entre a carnalidade bestial dele e o espírito etéreo dela, ergue-se a mais pungente e bela metáfora do duelo entre o sonho e a realidade, entre a alma e o corpo, que o teatro já produziu. Du Moscovis e Maria Luisa Mendonça encarnam os papéis que já foram de Marlon Brando e Jessica Tandy na Broadway em 1947.
Texto: Tennessee Williams / Tradução e direção: Rafael Gomes / Elenco: Maria Luisa Mendonça, Eduardo Moscovis, Virgínia Buckowski, Donizeti Mazonas, Fabricio Licursi, Fernanda Castello Branco e Matheus Martins / Produção executiva: Katia Placiano / Coordenação de projetos: Egberto Simões / Produtoras: Selma Morente e Célia Forte / Cenário: André Cortez / Iluminação: Wagner Antonio / Figurino: Fause Haten / Seleção musical: Rafael Gomes / Assessoria de imprensa: Daniela Bustos e Beth Gallo – Morente Forte Comunicações / Projeto gráfico: Laura Del Rey / Fotos de estúdio: Pedro Bonacina e Renata Terepins / Fotos de cena: João Caldas / Administração: Magali Morente Lopes / Realização: Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura, Empório de Teatro Sortido e Morente Forte Produções Teatrais Patrocínio: Renner e Porto Seguro.
14 anos / 110 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
33. URINAL, O MUSICAL
Uma seca de vinte anos - época conhecida como os Anos Fedidos - causou uma terrível falta de água, fazendo com que banheiros particulares deixassem de existir. Toda a atividade sanitária da população é realizada em banheiros públicos controlados por uma megacorporação chamada Companhia da Boa Urina, comandada pelo ardiloso Patrãozinho. Para controlar o consumo de água, as pessoas devem pagar para usar essas dependências. A montagem original estreou em Nova York, em 2001, e levou três prêmios Tony.
Músicas e Letras: Mark Hollmann / Textos e Letras: Greg Kotis / Versão em português: Fernanda Maia e Zé Henrique de Paula / Direção: Zé Henrique de Paula / Direção musical e regência: Fernanda Maia/ Elenco: Adriana Alencar, Arthur Berges, Bia Bologna, Bruna Guerin, Davi Tápias, Fabio Redkowicz, Gerson Steves, Jonathan Faria, Luciana Ramanzini, Marcella Piccin, Nábia Vilella, Pier Marchi, Roney Facchini, Thiago Carreira, Tony Germano e Zé Henrique de Paula / Músicos: Rafa Miranda (Piano), Clara Bastos e Pedro Macedo (Baixo), Abner Paul e Rafael Lourenço (Bateria), Flávio Rubens e Marco Rochael (Clarinete/clarone/Saxofone soprano e saxofone alto) e Valdemar Santos Nevada e Evandro Bezerra (Trombone) / Supervisão das versões: Claudio Botelho Cenários e figurinos: Zé Henrique de Paula / Iluminação: Fran Barros / Preparação de atores: Inês Aranha / Preparação vocal: Fernanda Maia / Coreografia: Gabriel Malo e Inês Aranha / Desenho de Som: Raul Teixeira e João Henrique Barach /Assistente de direção musical: Rafa Miranda / Assistente de cenografia: Bruno Anselmo / Assistente de figurinos: Cy Teixeira / Arte gráfica e making of: Herbert Bianchi / Coordenação de produção: Claudia Miranda / Produção executiva: Louise Bonassi / Assistente de produção: Mariana Mello / Fotos: Ronaldo Gutierrez e Kim Leekyung / Realização: Núcleo Experimental.
10 anos / 135 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
34. VOZES DISSONANTES
O espetáculo lembra os rebeldes brasileiros que levantaram a voz contra ordens oficiais do país através dos cinco séculos de história. Aborda expressões de filósofos, estetas, políticos, poetas e de figuras como Padre Antônio Vieira, manifestando-se contra a escravatura, passando por Euclides da Cunha, José Bonifácio, Milton Santos e outros que inspiram, com sua coragem autoral, à criação de novos rumos para uma sociedade ainda tão jovem na história, plena de futuro, sem segregação e capaz de felicidade a todos.
Direção, adaptação, texto original, coreografia, sonoplastia e interpretação: Denise Stoklos / Produção: Piatã Stoklos Kignel / Orientação de pesquisa: Lauro Moreira / Iluminação e operação de luz e som: Marcel Gilber / Fotografia: Thais Stoklos Kignel
14 anos / 75 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
35. WHY THE HORSE
Instigada pelo tema da morte e reconhecendo seu próprio e natural receio diante do fim, Maria Alice Vergueiro convoca seus parceiros do Grupo Pândega para a criação onde possam ensaiar seu derradeiro momento. Um último ensaio, um mergulho ao mesmo tempo pessoal e universal, no cerne do imaginário grotesco. Aos 80 anos e mais de 50 de palco, Maria não pensa em parar. Em suas palavras, sempre irreverentes: ”Quero ensaiar a morte para não ser pega de surpresa. Com sorte, pode ser que eu morra em cena. Se não, estaremos de volta no dia seguinte”.
Idealização: Grupo Pândega de Teatro/ Direção: Maria Alice Vergueiro/ Dramaturgia: Fábio Furtado/ Cenografia: J.C. Serroni/ Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti/ Figurino: Telumi Hellen/ Direção de Movimento: Alexandre Magno / / Direção Musical: Otávio Ortega / Assistente de Direção: Pedro Monticelli / Elenco: Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli, Carolina Splendore, Robson Catalunha, Rafael Faustino e Alexandre Magno Direção de Produção: Carla Estefan/ Direção de Cena: Elisete Jeremias/ Assistente de produção: Ariane Cuminale /Camareira: Maria Cícera /Operação de Luz: Marcela Katzin Operação de Som: Fabrício Cardeal/ Cenotécnico: Edson Luna/Assessoria de Imprensa: Frederico Paula – Nossa Senhora da Pauta.
16 anos / 50 min / São Paulo - SP / R$ 70.00
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