Sam Smith desbanca favoritos ao Grammy

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Na competição esperada entre o inglês Sam Smith e os americanos Pharrell Williams e Beyoncé para a noite do Grammy, no último domingo, teve para todos, mas Smith brilhou com quatro prêmios.

Sam Smith venceu nas categorias Artista Revelação, Álbum Pop Vocal, Canção do Ano e Gravação do Ano. Beyoncé levou por Performance de R&B e Canção de R&B, com "Drunken Love". Pharrell ganhou Performance Pop, com "Happy", e Álbum Contemporâneo Urbano, Girl

Mantendo sua condição de prêmio dedicado às gravadoras americanas, o 57.º Grammy foi fiel à missão de dar força aos grandes vendedores de discos – enquanto estes continuarem sendo vendidos –, mas teve seu azarão com um artista longe do topo das paradas.

Morning Phase, último disco do cantor cult Beck ganhou um dos prêmios cobiçados, Álbum do Ano, e também levou como Álbum de Rock.

Antes do primeiro prêmio, a cerimônia começou com o grupo veterano de hard rock AC/DC mostrando peso novo ("Rock or Bust", de seu discos mais recente lançado no ano passado) e antigo ("Highway to Hell", clássico gravado em 1979).

Na sequência da noite, as performances deixaram o rock de lado para investir nos mais vendáveis pop e rap.

O palco recebeu então a cantora novata e bonitinha Ariana Grande, um encontro de gerações britânicas Jessie J e Tom Jones, e o rapper Kanye West. Teve espaço também o country vigoroso de Miranda Lambert, outra baita vendedora de discos.

As performances mais impactantes foram do inusitado trio Paul McCartney, Rihanna e Kanye West, com "FourFiveSeconds", e Madonna cantando "Living for Love".

Madonna já tinha "causado" ao chegar para a cerimônia. Com look "toureira" e saia muito curta, ela passou perto dos fotógrafos e levantou a parte de trás da roupa, exibindo a bunda para os flashes. Coisas de Madonna.

Sempre exageradas, Lady Gaga (com Tony Bennett) e Katy Perry (toda de branco) fizeram shows discretos.

Único brasileiro competindo nesta edição, Sergio Mendes estava indicado a melhor álbum de world music, por "Magic". A categoria, no entanto, foi vencida pela artista beninense Angélique Kidjo, com o disco "Eve".