Programe-se
Festival de Dança de Joinville
Diversos locais. De 17 a 27 de julho. Atrações diárias das 10 às 22 horas. Ingressos de R$ 16 (meia-entrada nas Noites Competitivas) a R$ 120 (Noites Especiais).
Ballet Nacional do Uruguai
Teatro Guaíra (R. Conselheiro Laurindo, s/nº), (41) 3304-7982. Dia 20 de setembro, às 20h30. Ingressos a R$ 140 (plateia), R$ 120 (1º balcão) e R$ 100 (2º balcão). Mais informações sobre a data de início das vendas serão divulgadas em breve.
Música, holofotes, sapatilhas e queixos caídos devem tomar conta de Joinville nos próximos dias. A partir desta quarta-feira, 17, a cidade catarinense vira palco da 31.ª edição do Festival de Dança de Joinville, considerado pelo Livro Guinness dos Recordes o maior festival de dança do mundo.
O evento acontece até o dia 27 de julho e deve atrair mais de 6 mil estudantes e dançarinos profissionais de todo o país para dez dias de competições, workshops, seminários e apresentações. "Buscamos a integração do evento com a cidade e também a qualidade artística para atrair público de todo o país", explica o presidente do Instituto do Festival de Dança, Ely Diniz.
O Ballet Nacional do Uruguai (Sodre), um dos destaques do evento, faz hoje a apresentação de abertura, sob direção do renomado bailarino clássico argentino Julio Bocca. O programa inclui as coreografias Sinfonietta, de Jirí Kylián; In the Middle Somewhat Elevated, de William Forsythe, e A Sagração da Primavera, com música de Stravinski. A Noite de Gala, no dia 22, celebra o centenário da Sagração com apresentações da escola do Teatro Bolshoi e do Balé do Teatro Guaíra. "Vamos montar uma noite exatamente como foi cem anos atrás", revela Diniz.
Programação
A mostra competitiva acontece no Centreventos Cau Hansen, com apresentações de balé clássico, dança contemporânea, sapateado, jazz, danças urbanas e populares. No dia 27, os eleitos pelo júri se apresentam na Noite dos Campeões. A bailarina paulista Cecília Kerche é uma das atrações das oficinas e workshops e deve apresentar uma conferência dançada.
B-boys, MCs, DJs e grafiteiros ganham espaço no Encontro de Ruas, que promove batalhas de hip-hop. Durante todo o festival, o público pode assistir a apresentações gratuitas nos palcos espalhados pela cidade, em lugares como hospitais, shoppings e parques. Para quem quer ir às compras, a Feira da Sapatilha oferece de livros a roupas para dança.
A novidade desta edição é o trabalho de inclusão social de detentos da Penitenciária Industrial de Joinville. Eles terão aulas de sensibilização para a dança e um grupo que esteja em regime semiaberto e com registro de bom comportamento poderá assistir a um dos espetáculos principais. "A sociedade deve fazer o possível para integrá-los, para que voltem e se tornem bons cidadãos", destaca Ely Diniz.
Excursão
Ballet Nacional do Uruguai se apresenta em Curitiba
Em setembro, o Ballet Nacional do Uruguai, também conhecido como Ballet Nacional Sodre, retorna ao Brasil para uma turnê que irá passar por Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O grupo faz uma única apresentação em Curitiba, no dia 20 de setembro, no Teatro Guaíra. O diretor argentino Julio Bocca traz às capitais brasileiras um programa com quatro coreografias: El Corsario Pas de Deux (1988), Without Words (1998), Sinfonietta (1978) e Tango & Candombe (2011). Bocca, de 46 anos, se tornou diretor artístico do Sodre após 27 anos de carreira nos palcos, sendo 20 anos na companhia de excelência do nível do American Ballet. Aos 15 anos, o dançarino foi primeiro bailarino no Balé Municipal do Rio de Janeiro.
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