Ao anunciar que o Ministério pretende implantar o Vale-Cultura no segundo semestre deste ano, a ministra da Cultura Marta Suplicy afirmou que sentiu um "clima de adesão" dos empresários paranaenses. A expectativa do Minc é de que o benefício vai gerar, apenas nos primeiros seis meses, R$ 300 milhões no mercado cultural.
O benefício será de R$ 50 para que o trabalhador gaste em bens culturais como cinema, shows, teatro, circo, e aquisição de produtos como livros e CD's a lei prevê que contratados em regime CLT que ganham até cinco salários mínimos (R$ 3.390) recebam. O vale também é cumulativo.
A adesão é voluntária, tanto por parte da empresa como do funcionário. A empresa paga os R$ 45 e o trabalhador R$ 5.
Marta, que está em Curitiba nesta quinta-feira (28), falou com empresários e lideranças da área cultural do Paraná na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). "A reação dos empresários do Paraná foi muito simpática", declarou.
De acordo com a ministra, o Vale-Cultura vai beneficiar tanto os trabalhadores, que poderão ter acesso mais amplo a produtos culturais, quanto a produção cultural e a competitividade neste mercado. "O mercado cultural vai bombar", disse.
TelevisãoSobre utilizar o benefício de R$ 50 mensais para compra de assinaturas de TV a cabo (declaração feita pela ministra essa semana), Marta disse que essa é uma "reflexão", já que a ideia é que as pessoas tenham diferentes experiências culturais e "saiam do sofá." Mesmo assim, ela não quer engessar o projeto. "Vamos fazer uma campanha para que as pessoas experimentem muitos produtos culturais e decidam no que gastar", frisou.
Logo após a apresentação, a ministra seguiu a agenda na cidade com uma reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, no auditório do Museu Oscar Niemeyer.
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