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Como foi a preparação para a gravação do documentário?Em minha história pessoal, há um lugar importante para sua música, que influiu muitos meus filmes. Não conhecia muito os Stones pessoalmente. Só os tinha visto em shows algumas vezes. Nos anos em que a banda se formou, a música deles foi realmente essencial para mim. Ao final, a música deles alimentou filmes como "Caminhos perigosos", "Meus bons companheiros" e "Cassino".

Você usou "Jumpin Jack Flash" com grande êxito en "Caminhos perigosos"...Meu cinema tem um dívida com os Stones. A menudo, a visualização de cenas neste filme deriva em grande parte de sua música, de ter vivido e escutado estas canções. Confesso que minha dívida é incalculável. Mentalmente, "Shine a Light" vem sendo feito por 40 anos, desde quado escutei estas canções. É só uma coincidência que tenha sido rodado agora.

Mick o convidou a formar parte de seu círculo mais íntimo?Claro que sim.

Mas apresentou objeções...Não importa quem põe objeções e a que. O que importa é o espírito com o qual se fazem as coisas. Eu também me queixo sempre. Queixar-se faz parte de todo assunto. Se não me lamento, quer dizer que não me divirto.

Por que continuamos fascinados por estes quatro sessentões que seguem se julgando adolescentes?É o poder da música. É o efeito que sua música e seu espetáculo têm sobre o público, que segue sendo para mim uma fonte de inspiração. Por isso, não podia resistir: tinha que fazer este filme.

O filme deve ser lançado no início de 2008.

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