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A justiça espanhola ameaçou emitir um mandado de prisão contra o ator escocês Sean Connery e sua esposa, Micheline Roquebrune, caso eles se recusem a cooperar com investigações que envolvem uma casa que possuíam em Marbella, no sul da Espanha.

A propriedade é o centro de uma suposta fraude imobiliária, deflagrada após a venda do imóvel, em 1999, por cerca de US$ 8 milhões, segundo reportagem do jornal "Telegraph". No lugar da casa de praia, uma empreiteira construiu um condomínio com 72 apartamentos de luxo. Pela legislação local, o terreno só poderia abrigar cinco flats.

Por conta das irregularidades, o prefeito da cidade foi acusado de corrupção e cerca de 20 moradores do local, chamados para dar explicações à justiça. O casal Connery foi notificado em 2010, mas jamais apareceu. O ator alegou idade avançada para não comparecer à corte. A operação, que investiga crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e violações urbanísticas, foi batizada de "Goldfinger", em referência ao filme da franquia 007, de 1964, estrelado por Sean Connery.

Devido às sucessivas recusas, a justiça espanhola decidiu declarar um ultimato, concedendo seis meses para que o casal, que vive nas Bahamas, se apresente. Do contrário, emitirá um mandado de captura internacional para os dois.

Na época, Michele Roquebrune chegou a afirmar que a intimação era "sem sentido".

"Essas alegações de lavagem de dinheiro são sem sentido. Não temos nada a ver com isso. Vendemos a propriedade e foi só isso", disse a esposa de Sean Connery.

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