Na política de “aperto de cinto” que o governador Beto Richa (PSDB) promoveu neste ano, sobrou para a Virada Cultural Paraná. O evento aconteceu entre 2012 e 2014 e trouxe na última edição nomes como Sidney Magal, Emicida, Erasmo Carlos, Zeca Baleiro e outros para três dias de shows em oito cidades com mais de 50 mil habitantes. Em 2015, não foi realizado por economia de recursos. E se depender do secretário estadual da Cultura João Luiz Fiani, o evento pode não ocorrer em 2016.
Fiani projeta orçamento 50% maior para a cultura em 2016
Leia a matéria completaOSP
A secretaria propõe utilizar os músicos da Orquestra Sinfônica do Paraná em formações menores para facilitar a circulação da música erudita em pequenas cidades.
O secretário quer “abrir um debate” sobre a validade da virada como política pública. “A virada cultural sempre foi a virada musical. Se gasta muito dinheiro pagando cachês altos de artistas importantes para três dias de evento. Com o mesmo gasto é possível promover ações culturais em música, literatura, dança, teatro em 150 municípios”, diz.
Fandango
João Luiz Fiani quer criar a “Casa do Fandango” na Ilha de Valadares, na Baia Paranaguá. “O Fandango está acabando e não podemos aceitar”.
Na edição de 2014, foram pagos cerca de R$ 900 mil em cachês para shows da Virada Cultural. Os valores foram divididos entre a Seec, as prefeituras que receberam os shows e algumas empresas parcerias do evento. Os gastos com estrutura e segurança ficaram por conta do erário estadual.
“Eu gosto da Virada. Acho legal, sempre vou. Mas na conjuntura atual me parece melhor levar projetos culturais para cidades que estão precisando do que fazer shows em cidades que têm movimento cultural estabelecido e onde atuam produtores que poderiam fazer o mesmos com dinheiro privado ou com recursos da lei Rouanet.”
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara