O Sepultura passou por maus bocados em 30 anos de carreira. Durante este período, o grupo viu seu ex-líder e maior referência, Max Cavalera (vocal), abandonar o barco em 1997. Tudo porque os outros três integrantes, Igor, Andreas e Paulo, queriam que a mulher dele, Gloria, deixasse de ser a empresária do conjunto. Derrick Green, nascido nos Estados Unidos, assumiu os vocais e a banda, então, pôde finalmente se reinventar. Foi libertador. Os brasileiros cravaram o nome do Brasil na história do heavy metal. Fizeram mais de 1.500 apresentações ao redor do mundo e tocaram em, pelo menos, 75 países diferentes. “A banda poderia ter acabado com a saída do Max e nós decidimos dar continuidade a ela” diz o guitarrista Andreas Kisser.
Para celebrar os 30 anos, o grupo formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) ganha um documentário. Dirigido por Otavio Juliano, o longa ainda está em fase de produção. O diretor pesquisou a história do grupo e acompanhou de perto a gravação dos últimos dois trabalhos.
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