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Sambista é uma espécie de padrinho para o programa da rádio E-Paraná Samba de Bamba, que deu origem à série | Daryan Dornelles/Divulgação
Sambista é uma espécie de padrinho para o programa da rádio E-Paraná Samba de Bamba, que deu origem à série| Foto: Daryan Dornelles/Divulgação

Show

Wilson das Neves

Teatro da Caixa (R. Cons. Laurindo, 280), (41) 2118-5111. Dia 18, às 20 horas. R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Ingressos à venda a partir do meio-dia de hoje, na bilheteria do teatro. O horário de funcionamento é de terça-feira a sábado, das 12 às 20 horas, e domingo, das 16 às 19 horas. Sujeito à lotação.

Começam a ser vendidos ao meio-dia de hoje os ingressos para o show do sambista Wilson das Neves nesta terça-feira, 18 – a abertura da segunda edição da série Samba de Bamba, projeto do jornalista Rodrigo Browne derivado de seu programa homônimo na rádio E-Paraná. O formato inclui explicações dos artistas sobre o repertório apresentado.

Padrinho

Das Neves, que completa 60 anos de carreira em 2014, é um ponto fora da curva no projeto, que se propõe a divulgar em Curitiba os novos nomes do samba que se estabeleceram a partir da década de 1990 em cenas como a do bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. "Mas ele é um padrinho informal do projeto", conta Browne. "Estava pensando em desistir do programa de rádio em 1997 quando chegou o disco O Som Sagrado de Wilson das Neves [lançado em 1996]. Foi um divisor de águas para o Samba de Bamba, porque vi a importância do programa para mostrar um trabalho como aquele, que achei extraordinário", diz o jornalista.

A carreira de cantor de Das Neves, afinal, é relativamente nova, já que começou com este disco. O ritmista, que já tocou com centenas de nomes da música brasileira, também circula naturalmente entre as gerações mais novas – vide sua participação na Orquestra Imperial e sua recente parceria com o rapper BNegão.

"Ser lembrado é muito gratificante. Ser homenageado, melhor ainda. Porque para mim, quando me convidam, é uma homenagem", diz Wilson das Neves, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

O repertório que o músico traz a Curitiba consiste em um passeio por esta breve carreira de quatro discos (o mais recente é Se Me Chamar, Ô Sorte, lançado no ano passado). "Sou músico, mas não me assumo como cantor. Eu canto as minhas músicas para as pessoas aprenderem. Ninguém mais as canta, aí quem tem que cantar sou eu", brinca Das Neves. A escolha das canções acontece na hora. A única que tem lugar garantido é "O Samba É Meu Dom", sua música mais conhecida. "Às vezes, me pedem alguma. Já estou tendo esse prazer de as pessoas pedirem", conta o artista, que recentemente também começou a fazer algumas incursões como ator. "É aquele negócio: o que vier, ‘ô sorte’", diz, citando seu bordão. "É um agradecimento a Deus pelos bons momentos que me dá na vida, aos meus 77 anos."

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