A louraça Sharon Stone volta a encarnar a sedutora escritora assassina psicopata Catherine Tramell em "Instinto Selvagem 2" ("Basic Instinct 2: Risk addition"), com estréia lá fora no próximo dia 31 e em abril no Brasil, ainda sem data certa. O primeiro filme, de 1992, instituiu a atriz americana como símbolo sexual e faturou mais de US$ 350 milhões. A seqüência foi uma novela que durou 12 anos, o que gerou expectativas se Sharon seria a mesma sedutora aos 48, completados a 10 de março, do que foi no primeiro filme aos 34.

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Ela é muito elogiada pela boa forma e anunciou que vai fazer um DVD sobre o assunto, de tanto que lhe perguntam o que faz para continuar tão sedutora. A julgar pelas fotos e pelo trailer, ela continua matadora em todos os sentidos da palavra. Depois de arrasar com os sentimentos do detetive Nick Curran (Michael Douglas) e sair impune de supostos crimes cometidos com um picador de gelo, Catherine se muda de San Francisco para Londres, onde se vê novamente suspeita de um crime. A Scotland Yard designa o psiquiatra Michael Glass (David Morrissey) para fazer uma avaliação da escritora. Obviamente ele acaba envolvido na teia de intrigas e sedução de Catherine, recebendo ajuda de uma amiga psiquiatra Milena Gardosh, vivida pela veterana Charlotte Rampling. Na direção, Michael Caton Jones ("O Chacal", "Memphis Belle", "Shooting dogs").

Não se sabe se há uma cruzada de pernas de Sharon tão reveladora quanto no filme anterior, como sugerem as fotos de divulgação. Ela disse que a primeira cena de nudez total acontece numa banheira e que uma versão do diretor, a ser lançada mais para o final do ano, terá número maior de cenas de nudez.

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Numa entrevista ao jornal "Daily News", de Nova York, Sharon falou da diferença entre os dois filmes. "O primeiro tratava da sobrevivência, o segundo de um tipo de corrupção sociológica em que pessoas pegam outras pessoas para serem sua própria sombra, despertando o mal e o sombrio nelas sem assumir responsabilidade alguma".

Ela diz que Catherine escolhe Londres porque a cidade representa tudo que Paris já foi, com intensa vida social, restaurantes, clubes e, finalmente, o consultório do psiquiatra, onde ela faz seu jogo favorito de gato e rato.

Sharon conta que o impacto da nudez e da cruzada de pernas do primeiro filme a perseguiu e à sua família por muito tempo. "Minha família morava numa cidade pequena e vivia recebendo telefonemas de gente que perguntava o que achavam da filha representar uma lésbica e se mostrar daquele jeito. Minha mãe reagia muito bem, dizendo que se preocupava mais em ver a filha representando uma assassina sociopata".

O bombardeio ao filme começou antes da estréia. O site do Texas "Cinema Blend" afirmou numa pré-crítica que a nudez de Sharon já passou da validade: "Por que ela fez uma coisa dessas? Será crise da meia idade? Está desesperada para provar que ainda é sexy? O efeito de uma cruzada de pernas numa idade dessas é imprevisível. Será ela uma Mrs. Robinson equipada com picador de gelo?", afirma o site, referindo-se à sedutora senhora vivida por Anne Bancroft em "A primeira noite de um homem".

Sharon diz que não está nem aí para as críticas. "Este ano sou a garota propaganda da linha de cuidados da pele da Dior. Acho maravilhoso que a empresa tenha escolhido uma mulher madura para representá-la. Por isso achei que seria intrigante mostrar a nudez de maneira mais despudorada."

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Versão em vídeo:Assista ao trailer de "Instinto Selvagem 2"