| Foto: Reprodução www.youtube.com
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Quem for curtir uma balada ao som do rock certamente vai escutar canções do rei Elvis Presley. Nesta quinta-feira (16) comemora-se 30 anos sem Elvis - o bonitão cantor, compositor e ator que deixou uma legião de fãs órfãos no dia 16 de agosto de 1977. Em Graceland, a casa de Elvis Presley que virou complexo turístico, fãs do mundo inteiro estão reunidos para a "Semana Elvis", programada para matar as saudades destes 30 anos sem o rei do rock. Em Curitiba, a Soulution Orchestra faz um show tributo ao cantor nesta quinta, no Inside Bar; no ParkShopping Barigüi uma exposição com fotos lembram a data.

Curitiba

Depois de uma temporada no bar Crossroads com o show "30 anos sem Elvis", a Soulution Orchestra retorna aos palcos com o espetáculo tributo no dia em que o mundo lembra os 30 anos de sua morte. Canções consagradas, como "Jailhouse Rock", "Hound Dog", "Trouble, "Suspicious Mind", "A Big Hunk of Love" e "Fever", ganharam novos arranjos para o show e CD que será lançado no fim deste mês. O vocalista da Soulution, Zé Rodrigo, diz que apesar dos novos arranjos, foi mantida a essência das canções, que são eternas. "Li inúmeras biografias, emprestei alguns discos que pertencem a meu pai e comprei diversos DVD’s. Além disso, conversei com fãs do Elvis, para fazer uma homenagem à altura da importância que ele tem para o rock’n roll", ressalta Zé Rodrigo.

O disco "30 anos sem Elvis", tem lançamento oficial previsto para o próximo dia 27. Os shows de lançamento vão acontecer nos dias 27, 28 e 29 no Park Shopping Barigüi. Depois, a banda segue em turnê por capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília).Até o domingo (19), os curitibanos podem conferir a trajetória de Elvis Presley, que começou na música e partiu para o cinema, e seus hobbies na mostra fotográfica em cartaz no Parkshopping Barigüi.

No íncio do último mês de julho, uma festa em Curitiba comemorou os 30 anos sem Elvis, com covers do mito de todo Brasil.

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Nos EUA

Depois de décadas sendo mal recebidos em Graceland, os covers do cantor de todo mundo, este ano, estão participando de um concurso onde será escolhido o melhor imitador do Rei. A regra é imitar com sinceridade e respeito. "Trata-se de prestar tributo à vida e ao legado de Elvis", disse Paul Jankowski, chefe de marketing da Elvis Presley Enterprises Inc., empresa que administra o complexo turístico de Graceland.

O concurso "Ultimate Elvis" (Elvis Supremo) vem acontecendo desde março, com uma série de rodadas classificatórias em todo o mundo. Vinte e quatro participantes chegaram a Memphis, mas 14 foram eliminados no último domingo (12) na rodada final. O vencedor será escolhido na sexta-feira (17), ao final de uma semana de eventos comemorativos da morte de Presley. O vencedor do "Ultimate Elvis" levará US$ 5.000 em dinheiro, mais US$ 5.000 em compras nas lojas de Graceland, um certificado de US$ 3.000 para a compra de um macacão inspirado no de Elvis e um exemplar único do cinturão de campeão.

MitoMovimentar o mundo, em comemoração à sua morte, não é para qualquer um. Elvis Presley é um dos ídolos que consegue esta façanha. Era dono de um estilo próprio e marcante, visível nas roupas, penteado e maneira de andar.

Elvis morreu em casa, vítima de um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca. Já famoso, sua morte causou comoção em todo mundo, levando os fãs a se reunirem em despedida ao ídolo. Ficou conhecido pela voz e o jeito de dançar, se tornando um dos primeiros ídolos mundiais, já na década de 1950. Até hoje, vendeu cerca de 2 bilhões de discos em torno do Planeta. Graceland, o complexo turístico sobre o mito, recebe em média 600 mil visitantes por ano. No último ano o Cirque du Soleil anunciou que planeja um espetáculo permanente sobre Elvis.

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Era filho único e teve apenas uma filha, Lisa Marie Presley, com a única esposa, Priscilla Beaulieu. Mas conta-se que mulheres não faltaram em sua vida. Extravagante, segundo algumas biografias, Elvis era capaz de reunir os amigos e seguir para o melhor restaurante japonês dos EUA quando queria, a bordo de seu avião particular. Com a fama na música, surgiu no final dos anos 50, o convite para atuar em filmes de Hollywood, o que aumentou ainda mais o caixa do músico e o tornou mais conhecido. A fama o impedia de ter uma vida normal e ir ao cinema, por exemplo. Ele só assistia os filmes em sessões fechadas, pois na época, não haviam televisores plasma ou telões.

DVDs

Atualmente é possível ver o talento de Elvis em relançamentos em Cds e DVDs. O documentário "O ídolo mortal" (1981), é um dos lançamentos do ano em DVD, em comemoração a morte de Elvis, que mistura cenas reais e reconstituições para contar a vida do Rei, e vem com disco duplo: "O prisioneiro do rock" (1957) e "Viva um pouquinho, ame um pouquinho" (1968).

Outro DVD que está sendo lançado e está entre os filmes mais conhecidos do Rei do Rock é "Viva Las Vegas", de 1964, que em português foi batizado de "Amor à toda velocidade" e traz como extra "Elvis in Vegas" (um dos lugares em que o cantor mais se apresentou durante toda a sua carreira). Há também o DVD "Elvis é assim", que traz a lendária apresentação do Rei no verão de 1970, em Vegas, com 30 minutos de músicas originais recuperadas.

Merece destaque ainda o lançamento de uma outra caixa, com quatro títulos (também vendidos separadamente). Estão na coleção os musicais "Garotas!Garotas! Garotas!" (1962), "O seresteiro de Acapulco" (1963), "No paraíso do Havaí" (1966) e "Meu tesouro é você" (1967).

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Sinal de vida longa ao rei.

Serviço: Show especial "30 anos sem Elvis" com a Soulution Orchestra. Quinta feira (16) a partir das 22h. Inside Music Bar (Avenida Batel, 1.645) Tel.: 3343-1262. Ingressos: Feminino – R$ 15,00/R$9,00 com bônus, Masculino – R$ 25,00/R$ 15,00 com bônus

Exposição "30 anos sem Elvis". Diariamente das 11h às 23 horas. ParkShopping Barigüi (Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 600) Entrada franca. Até 19 de agosto.