Depois de seis semanas de testes e modificações em um teatro de Seattle, a equipe do musical "Shrek" está de malas prontas para embarcar para Nova York e fazer sua estréia em grande estilo na Broadway.
"Foi um período incrivelmente útil aqui", revela o diretor Jason Moore. "Eu diria que cerca de metade das cenas foi reordenada" desde as primeiras sessões de testes, em 14 de agosto.
Baseado na animação de sucesso do estúdio DreamWorks e no livro do cartunista William Steig, o musical conta a história de um ogro rude e verde que vive em um pântano e parte para resgatar uma princesa em um castelo guardado por um dragão.
Na versão para o palco, que tem livreto e letras assinados pelo vencedor do Pulitzer David Lindsay-Abaire, a Princesa Fiona - interpretada pela atriz Sutton Foster - se mostra um tanto "bipolar" e disputa com Shrek e seu melhor amigo, o Burro, quem solta mais puns. A música, composta por Jeanine Tesori, é inédita. Virando ogro
A produção não revela valores, mas os custos de produção de um musical da Broadway costumam ultrapassar os US$ 10 milhões, especialmente para elencos numerosos com atores conhecidos como é o caso de "Shrek".
Das duas horas e meia de duração da versão inicial do espetáculo, cerca de 16 minutos foram cortados nas sessões-testes.
"A sensação final agora é a de uma versão mais fluida", diz o ator Brian d'Arcy, que leva cerca de duas horas apenas para se transformar na versão em carne e osso do monstro verde, barrigudo e de orelhas arredondadas. Outra meia hora é consumida para tirar a fantasia e a maquiagem ao final do espetáculo.
"Shrek, o musical" deve fazer sua pré-estréia na Broadway em 8 de novembro. A abertura oficial está prevista para 14 de dezembro.
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