O Salão Paranaense é conhecido e respeitado por ser o mais antigo evento de artes visuais do país. Durante 60 anos, foi realizado ininterruptamente, com a participação de artistas do Paraná e de outros estados, revelando grandes personalidades do cenário nacional, além de novas tendências artísticas.
Por uma resolução da Secretaria de Estado da Cultura e do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC), organizadores do evento, a 61.ª edição do salão não aconteceu em 2004 e ganhou caráter de bienal, passando a ser realizado nos anos ímpares.
Outras mudanças também foram adicionadas ao regulamento do salão, como a divisão dos selecionados em três categorias. Agora, além de uma categoria de participação espontânea, em que dez artistas serão escolhidos, haverá duas categorias de artistas convidados. Seis virão de países do Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) e outros dez artistas nacionais serão convidados por uma curadoria formada por especialistas.
A nova configuração não agrada nem um pouco a vários profissionais da área, que se preocupam com algumas das restrições impostas. Eles dizem acreditar que as mudanças podem desvalorizar o trabalho dos artistas locais e limitar a revelação de novos talentos.
Já os organizadores não vêem outra saída para o futuro da mostra. Para eles, o modelo atual está ultrapassado e não condiz com as atuais tendências internacionais da arte contemporânea.
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