O líder do sindicato dos policiais de Nova York pediu um boicote aos filmes de Quentin Tarantino, informou o jornal americano “The New York Post”. A demanda veio três dias após o cineasta comparecer a um protesto contra a violência policial na avenida Times Square, na última quinta-feira (22).
Presidente da Paltrolmen’s Benevolent Association (Associação Beneficente dos Patrulheiros, em tradução livre), Patrick Lynch chamou Tarantino de “fomentador da degeneração”. Segundo ele, o cineasta não deveria ir a Nova York para “vender sua falsa ficção policial”.
“Não me surpreende alguém que ganha a vida glorificando o crime e a violência também odiar policiais. Os policiais que Quentin Tarantino chama de ‘assassinos’ não vivem em uma de suas fantasias depravadas no cinema – eles arriscam e algumas vezes sacrificam suas vidas para proteger a comunidade de crimes reais e do caos. É hora de boicotarmos os filmes de Quentin Tarantino”, disse Lynch.
O cineasta se uniu a escritores, intelectuais e atores no evento RiseUpOctober. Durante três dias, familiares das vítimas da violência policial promoveram ações para pedir o fim das mortes e a reforma do sistema de Justiça criminal.
Aos manifestantes, Tarantino disse que não fica passivo diante de assassinatos.
“Sou um ser humano com consciência. Se você acredita que assassinatos estão ocorrendo, então precisa se levantar e se posicionar contra. Estou aqui para dizer que estou do lado dos assassinados”, declarou o diretor, cuja filmografia inclui os violentos “Pulp Fiction”, “Cães de Aluguel” e “Kill Bill”.
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