Programe-se
Orquestra Sinfônica do Paraná, com regência de Cláudio Cruz e solo de Antonio Meneses (violoncelo) Guairão (R. Conselheiro Laurindo, s/nº Centro), (41) 3304-7982. Amanhã, às 10h30. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
Considerado um dos maiores violoncelistas do mundo, Antonio Meneses toca com a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) pela primeira vez amanhã, no Guairão. A regência é de Cláudio Cruz, que comanda o grupo paranaense pela segunda vez nesta temporada e estreia como diretor artístico da fase erudita da Oficina de Música de 2015 (leia entrevista com o maestro na Gazeta do Povo de amanhã).
A obra escolhida para a apresentação com o violoncelista pernambucano radicado na Suíça é emblemática do repertório do instrumento: Concerto para Violoncelo e Orquestra em Si Menor, de Antonín Dvorák (1841-1904). "Certamente é o concerto mais importante, mais querido e mais tocado também", conta Meneses, que ressalta o aspecto sinfônico e a presença da linguagem da música de câmara na peça. "Você ouve o violoncelo interagindo com diversos instrumentos de sopro. Não é simplesmente uma peça para cello com acompanhamento de orquestra. É quase uma sinfonia com o violoncelo como solista", explica, em entrevista à reportagem.
A obra exige muito do solista, que precisa ser capaz de projetar o som do cello em meio à orquestração "pesada", de acordo com Meneses. "Mas é uma obra bem escrita e por isso o violoncelo canta maravilhosamente bem", diz.
O restante do programa foi escolhido por Cruz, de olho no clima leve do domingo de manhã que percebeu em apresentações anteriores com a OSP. "Vi um público jovem e muitas crianças", conta. "Depois do concerto de Dvorák, que é um concerto grande, portentoso, pensei em fazer uma segunda parte mais leve e festiva", explica.
Será uma segunda metade de aberturas: duas de obras do ícone da ópera brasileira Carlos Gomes (1836-1896), Fosca e Maria Tudor; e a "Abertura 1812", de Tchaikovski (1840-1893). Para Cruz, "uma abertura festiva, mas que costuma ser tocada no final de programas pela grandiosidade."
O regente também foi o responsável pela ideia do convite a Antonio Meneses.
Cláudio Cruz conta que descobriu por acaso que o violoncelista nunca havia tocado com a OSP após comentar sobre uma apresentação bem-sucedida que fez com o grupo paranaense.
"Sem dúvidas, é o nosso maior violoncelista", diz o maestro.
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