Com Miles Kennedy & The Conspirators. Curitiba Master Hall (R: Itajubá,143), (41) 3248-1001. Dia 19 de março às 21h. Ingressos custam de R$116 a R$386. 16 anos.
Um dos principais guitarristas do mundo nos últimos 25 anos, Slash vem a Curitiba com suas novíssimas guitarras Gibson Les Paul compradas na semana passada.
“Talvez eu use as duas pela primeira vez em Curitiba”, sugere. As duas vão engrossar sua coleção, que já conta com 200 instrumentos.
Slash disse ter ótimas memórias dos shows por aqui, em especial do último, em novembro de 2012, no mesmo Curitiba Master Hall em que tocará nesta quinta-feira (19), às 21 horas. “Nós saímos para conhecer a cidade, comemos muito bem, foi bem legal”, diz.
Naquela noite, o guitarrista, acompanhado da mesma banda Miles Kennedy & The Conspirators, fez a alegria de fãs de suas bandas anteriores: o supergrupo Velvet Revolver e, é claro, o Guns N’ Roses.
Desta vez, observa Slash, o repertório será um pouco diferente. “Nós temos bastante material novo. Mas vai ser um autêntico show de rock-and-roll, não temos sinos, apitos e essas pirotecnias”, disse.
A julgar pelas informações da turnê brasileira, que também passa por outras capitais, os fãs do GNR podem ficar tranquilos: boa parte dos clássicos serão relembrados.
Aos 49 anos, Slash retorna ao Brasil pela quinta vez após a saída da banda californiana para apresentar a turnê do álbum World on Fire (o mundo em chamas), lançado em 2014.
“O título do disco faz, sim, menção ao que anda acontecendo no mundo, mas eu não quero entrar em debates políticos sobre isso”, explica. “Acho que o rock em geral vai sobreviver neste momento de crise do mercado por seus próprios méritos, apesar de ser o azarão deste negócio. Mas não importa o que esteja rolando no pop comercial, o rock vai estar sempre por aí”, afirma Slash.
O guitarrista sempre dividiu guitarras com outros bons instrumentistas, como Dave Kushner no Velvet Revolver e Izzy Stradlin (Gilby Clarkeeste fará o show de abertura com seu projeto solo a partir das 19h30).
Para Slash, o fato de ter se mantido sóbrio, longe das drogas e do álcool desde 2006, tem ajudado a ser mais produtivo. “Eu diria que ficar sóbrio deixou as coisas mais fáceis. Acho que não seria tão prolifico se tivesse jogado fora os últimos nove anos, não teria tempo de fazer tudo o que fiz”, diz.
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