São Paulo - A banda irlandesa Snow Patrol demorou 16 anos para vir ao Brasil pela primeira vez. Hoje, um ano depois de sua primeira visita, volta ao país para o Rock in Rio. Em outubro do ano passado, o quinteto esteve em São Paulo para o Natura Nós.
"Sempre quisemos ir ao Brasil, mas nunca tínhamos sido convidados", diz o baterista Jonny Quinn. "Estávamos nervosos, mas cantaram nossas músicas. Foi ótimo."
Liderado pelo vocalista e compositor Gary Lightbody, o grupo encara um desafio: tocar seu pop melódico e sensível no palco principal antes do Red Hot Chili Peppers.
"Estou bastante nervoso, é uma posição boa na escalação", diz Quinn. Questionado se teme ser hostilizado pelo público da banda anterior, o Capital Inicial, ele hesita. "Agora que você mencionou isso, fiquei tenso", brinca.
Não será a primeira vez que o Snow Patrol tocará para milhares de pessoas, mas o baterista confessa que o nervosismo nunca o abandona.
"Não existe nada parecido com essa sensação. A possibilidade de tudo poder dar errado dá uma descarga grande de adrenalina, mas é o motivo pelo qual você se tranca no estúdio por seis meses." Nesta noite, o grupo deve apresentar canções inéditas que serão lançadas em novembro em um novo CD, intitulado Fallen Empires.
O músico conta que o disco traz elementos diferentes, como um pouco de eletrônica, mas não se afasta do estilo dos trabalhos anteriores.
Durante as gravações, Lightbody enfrentou meses de bloqueio como compositor. "Foi assustador, porque ele sempre foi muito prolífico. Acho que ele sentiu a pressão, porque há muitas pessoas que dependem da gente." A pressão também é grande. A banda se impôs a missão de conquistar o máximo de fãs para voltar. "Teremos muito trabalho."
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