"Com a minha câmera, presto atenção no cenário quase fictício rolando à minha volta, pequenas delicadezas, a intuição e a poesia da natureza ajudam a minimizar a agressão e a grosseria dos tempos difíceis de banalização das nossas vidas", escreve Vilma Slomp em um dos textos que integram a exposição fotográfica Vísceras em Vice Versa, em cartaz no Museu da Fotografia do Solar do Barão.
A artista faz um mergulho profundo na dor de uma tragédia e na angústia de se ver de mãos atadas frente ao poder institucionalizado. Mas, se as tentativas jurídicas de justiça são falhas, é na criação artística que ela encontra toda a expressão do drama e a linguagem da superação.
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