Sylvester Stallone, de volta ao papel do lutador Rocky Balboa, rebate as críticas pela reedição da série dizendo que a vida não termina aos 60 anos.
Em ``Rocky Balboa'', que já está em cartaz nos Estados Unidos, aqueles que questionaram a volta de Rocky aos ringues vêem que ele ainda é bom de soco, apesar de 16 anos terem se passado desde ``Rocky 5''.
Stallone contou à Reuters por que fez o filme e como entrou em forma para ele:
Já li várias histórias sobre as razões de você ter retomado o personagem de Rocky, e uma de suas respostas foi que você achou que era o momento certo para um capítulo final. Mas por quê?
Na verdade é uma experiência. Achei que os caras da minha idade, as pessoas em geral, estão questionando seu lugar no futuro. Estamos em mares nunca dantes navegados. As pessoas vivem mais. São mais saudáveis. Têm mais ambição, mais energia, e mesmo assim a sociedade lhes diz que se retirem. Acho que tudo vai ser repensado no futuro. A idade de aposentadoria será 75 anos. Hoje é diferente. E eu pensei: 'Ah, se eu pudesse arranjar uma premissa dramática para usar isso como plataforma'.
Você parece estar em grande forma no filme, talvez melhor que o campeão contra quem luta. Como você entrou em forma para subir no ringue?
Foi muito difícil voltar ao ringue, porque tenho muitas lesões. Mas seguimos o mesmo formato que para o 'Rocky': treino cinco dias por semana, três dias de musculação e cinco dias de exercícios de boxe. Isso realmente elimina os quilos. A musculação foi bem pesada, para que o 'Rocky' fosse um peso pesado compacto.
Além do filme, aos 60 anos de idade, o que você faz diariamente para se manter em forma?
A primeira coisa é que faço alongamento de manhã, o que é bem mais difícil que a maioria das pessoas imagina. Alongar os músculos pode ser bem doloroso. Vou à academia três vezes por semana, por uma hora, e nessa hora o treino é bem intenso, mas com variações. É o suficiente para manter os músculos crescendo.
O que você faz, em termos de cabeça, para levantar e fazer exercícios naqueles dias em que não tem vontade?
Eu me obrigo. O coração diz para você levantar. A cabeça pensa: 'Ah, não preciso disso'. Mas, quando você já está na academia, começa a dizer: 'Sabe, eu queria ficar em casa. Não havia nada que eu quisesse mais que ficar na cama, mas sei que, se fizer isso, vou ficar irritado comigo mesmo'. Então é uma competição.
Um jogo mental?
É. Na verdade, eu faço isso há tanto tempo que os exercícios transformaram-se em um hobby para mim. Não são mais uma obrigação.
Como as coisas mudaram conforme você foi ficando mais velho? O que você não pode fazer mais?
Qualquer coisa que cause impacto nas articulações. Conversei com Arnold (Schwarzenegger) sobre isso. É o preço que se paga por todos esses anos flexionando os músculos.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode