Depois de participar do show no intervalo da decisão do campeonato da Liga de Futebol Americano (NFL), o Super Bowl, no último domingo, em Detroit, e ter algumas palavras de suas músicas censuradas, nesta quarta-feira os Rolling Stones reagiram à informação da entidade de que teriam concordado com a censura.
A porta-voz da banda, Fran Curtis, divulgou nota da banda dizendo que "Os Rolling Stones acharam que a censura de suas músicas pela NFL/ABC (rede de televisão que transmitia o evento) foi absolutamente ridícula e desnecessária".
Curtis respondeu, com a nota, a um comentário do porta-voz da NFL, que disse que os Stones sabiam previamente que a palavra "cock" (que pode ser "galo" ou o órgão sexual masculino), da música "Rough justice", a única nova das três apresentadas, e a expressão "you make a dead man come" ("você faz um morto gozar"), do clássico "Start me up", seriam vetadas.
- Os Rolling Stones estavam cientes do nosso plano de abaixar o volume da transmissão naqueles dois momentos - disse, na terça-feira, Brian McCarthy, porta-voz da NFL. - Fizemos um acordo na semana passada. Os Stones não viram problema nenhum.
Fran Curtis confirmou que a banda sabia do plano, mas disse que eles não estavam felizes. Quando questionada por que a banda não tomou nenhuma atitude, como cancelar o show, ela saiu pela tangente:
- Eles tocaram as músicas combinadas e cantaram as letras completas. Falou-se muito, e os Stones claramente não estavam satisfeitos.
A censura dos shows no intervalo do Super Bowl ficou mais rigorosa depois da festa de 2004, quando a cantora Janet Jackson exibiu um seio durante um número ao lado de Justin Timberlake.
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