Sucesso monstruoso

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Los Angeles – O Homem-Aranha 3 bateu recordes de bilheteria em todo o mundo na sua terceira saraivada de combate ao crime. Tudo somado, o filme vendeu o equivalente a estimados US$ 375 milhões em ingressos no mundo todo desde sua estréia internacional, em 1.º de maio.

Na América do Norte, o filme arrecadou US$ 148 milhões desde o lançamento, na última sexta-feira, esmagando o recorde de US$ 135,6 milhões estabelecidos em julho passado no fim de semana de abertura de Piratas do Caribe – O Baú da Morte, da Walt Disney.

O filme também estabeleceu um recorde para arrecadação em um só dia, fazendo US$ 59,3 milhões na sexta-feira e batendo a marca de US$ 55,8 milhões, que também pertencia à sequência dos Piratas.

A parcela internacional – US$ 227 milhões de 107 países – bate o recorde de US$ 155 milhões da estréia, no ano passado, do thriller religioso da Sony O Código Da Vinci. "Não acho que meu cérebro tenha chegado a esse lugar. É maravilhoso", disse Amy Pascal, co-presidente da Sony Pictures Entertainment.

O estúdio disse que Homem-Aranha 3 custou US$ 258 milhões para ser produzido, com fontes estimando que as cópias e a publicidade acrescentaram cerca de US$ 125 milhões à conta. O bolo da bilheteria é dividido entre o estúdio e os exibidores, seguindo uma fórmula complexa. A fim de criar um bochicho mundial simultâneo, a Columbia começou a exibir o filme em toda a Ásia e Europa na terça-feira, e acrescentou mercados conforme a semana avançava.

A Grã-Bretanha e a América do Norte estiveram entre os últimos a receber o filme. Citando as constantes críticas aos orçamentos cada vez maiores de Hollywood, o vice-presidente da Sony Jeff Blake disse que a resposta é "encontrar uma forma de elevar a barra na bilheteria, e acho que o que fizemos aqui na estréia mundial – conseguindo cifras que as pessoas nunca viram antes – é a única forma pela qual se pode fazer isso."

O filme estabeleceu recordes para os fins de semana de estréia em mais de 24 países, inclusive Japão, Coréia do Sul, China, Rússia, Itália, México e Brasil, segundo a Columbia.