Filmes de sucesso, documentários e longas que não emplacaram saem de cartaz dos cinemas curitibanos nesta sexta-feira (2).

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Entre os sucessos nos cinemas curitibanos está a animação "Noiva – Cadáver" filme de Tim Burton que conta com as vozes de Johnny Depp e Helena Bonham Carter, na versão legendada. A história se passa em um vilarejo europeu do século 19 onde vive Victor Van Dorst (Johnny Depp), um jovem que está prestes a se casar com Victoria Everglot (Emily Watson). Porém, acidentalmente, Victor se casa com a Noiva-Cadáver (Helena Bonham Carter), que o leva para conhecer a Terra dos Mortos. Desejando desfazer o ocorrido para poder enfim se casar com Victoria, Victor percebe aos poucos que a Terra dos Mortos é bem mais animada do que o meio vitoriano em que nasceu e cresceu. Esta é a terceira animação sob a batuta de Burton, e a primeira animação em stop-motion a utilizar o programa Apple's Final Cut em sua edição. As outras animações foram "O Estranho Mundo de Jack" e "James e o Pêssego Gigante".

Depoimentos de amigos e familiares do jornalista Vladimir Herzog, estão no documentário "Vlado – 30 Anos Depois". Assassinado na prisão da ditadura militar em 1975, o jornalista iuguslavo, radicado no Brasil, é homenageado neste filme pelo cineasta João Baptista de Andrade, que foi colega pessoal e amigo de Herzog. A viúva Clarice Herzog, os jornalistas Paulo Markun, Alberto Dines e Mino Carta ajudam a contar a trajetória do Vlado.

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"A Bela do Palco" resgata a história de atores que perderam sua função, quando, no século 17, o rei inglês Charles II permite que mulheres atuem no teatro. Segundo conta a história, o rei estava cansado de ver os mesmos rostos no palco. O longa conta o drama do ator Ned Kynaston, famoso por interpretar mulheres, que fica sem profissão após o anúncio do rei.

"O Jardineiro Fiel", de Fernando Meirelles, o diretor de "Cidade de Deus", prova que ele é um expoente na nova safra de diretores, com uma linguagem própria. Com Ralph Fiennes e Rachel Weisz no elenco, o filme é baseado no livro homônimo de John Le Carré. A história é sobre uma ativista, mulher de um diplomata inglês, que é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que encontra-se foragido. Perturbado pelas supostas infidelidades da mulher, o marido Justin Quayle (Ralph Fiennes) decide descobrir o que realmente aconteceu. A narrativa não linear, as cenas das favelas e a beleza natural do continente africano compõem uma fita atraente, que dá vontade de ver de novo.

Com um elenco de respeito, que conta com Ed Harris, Viggo Mortensen e William Hurt, "Marcas da Violência" é um suspense que não emplacou nos cinemas brasileiros. A história trata da pacata vida de Tom Stall (Mortensen), em uma cidade do interior dos Estados Unidos. A tranqüila rotina do dono de restaurante é interrompida quando ele impede o roubo do seu estabelecimento e mata dois criminosos em legítima defesa. A partir daí, ele se transforma em uma celebridade nacional. A incômoda fama faz com que Tom busque a calmaria de antes, porém um homem chega a cidade buscando vingança. O brusco rompimento na rotina do protagonista e as diversas crises de identidade dos personagens tornam o filme um suspense muito atraente para os fãs do gênero.