Eram 18h07, ou seja, para os padrões culturais curitibanos quase uma precisão inglesa a sessão 4 estava prevista para começar às 18 horas , e a palestra de Deyan Sudjic, diretor do Museu do Design de Londres começou. Sob o tema A linguagem das coisas, ele discutiu a importância do design e o culto aos objetos na modernidade. "A sociedade nos define, infelizmente, por aquilo que compramos".
Em pouco mais de uma hora, ele falou sobre inúmeras coisas: tipografia, carros, a identidade nacional, engenharia, o ideal de beleza euclidiana e até citou Oscar Wilde: "Somente um tolo não julga pelas aparências".
Mas quando o assunto foi mercado cultural e literatura, o inglês, descendente de sérvios, pouco falou. Excetuando um rápido comentário sobre as capas de livros, o bate-papo, conduzido de maneira formal por Silio Boccanera, deixou a desejar, embora pareça ter feito a cabeça dos designers, que, empolgados, perguntaram coisas como: "O futuro do design dará prioridade à forma ou à função?"
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