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Suicidal Tendencies está rodando o mundo para divulgar o disco mais recente, batizado de 13 | Divulgação
Suicidal Tendencies está rodando o mundo para divulgar o disco mais recente, batizado de 13| Foto: Divulgação

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No ano do 30.º aniversário de seu clássico álbum de estreia, autointitulado, o Suicidal Tendencies (ST) retorna a Curitiba para uma única apresentação hoje, no Espaço Cult. Três décadas de hardcore, thrash metal, pistas de skate, bandanas azuis e tretas de gangues.

O show desta noite é parte da turnê mundial do disco mais recente dos californianos, batizado de 13. Os fãs, no entanto, ouvirão quase nada do trabalho que encerrou, justamente, 13 anos de expectativa por material inédito.

No set list dos "Cycos", os hinos prevalecem sobre as novidades. Normal para um dos grupos mais longevos do gênero e que se apresentou na capital paranaense em 1997, no Curitiba Master Hall.

Na ocasião, o Suicidal vivia o prefácio da fase que se estende até os dias atuais, na qual o líder e ainda ensandecido vocalista Mike Muir é o único remanescente da época áurea. No ano passado, foi a vez do guitarrista-base Mike Clark, "The Riff Machine", se mandar.

Hoje, dão suporte ao cinquentão Muir – irmão de Jim Muir, skatista da legendária equipe Z-Boys – dois membros principiantes, o baixista Tim "Rawbizz" Williams e o guitarrista Nico Santora, incorporados em 2011 e 2012, respectivamente. O baterista Eric Morre alistou-se em 2008. Com rodagem de veterano, apenas o outro guitarrista, Dean Pleasants, no time quando da última passagem por Curitiba.

Músicos de primeira linha e aliados ao espírito de seita/quadrilha que sempre marcou a trajetória do ST, a banda faz um show intenso do começo ao fim. Especialmente quando partem dos alto-falantes os hinos "You Can’t Bring Me Down", "War Inside My Head", "Subliminal" e "Institutionalized", presenças certas no repertório.

Em pouco mais de uma hora será possível matar a saudade de tudo um pouco. Como, por exemplo, lá do comecinho, nos anos 1980, quando o ST surgiu já "elevado" à condição de "pior banda/maiores babacas", em uma eleição da revista Flipside, fanzine referência da cena angelena.

Vai dar para lembrar, principalmente, da reviravolta relâmpago e do status de "melhor banda", pela mesma Flipside, quando Suicidal Tendencies explodiu nas lojas em vinil e cassete.

Vivo na memória ficará igualmente o tempo da revolução sonora, quando ao lado das bandas D.R.I. e Corrosion of Conformity, o Suicidal Tendencies inaugurou o crossover, combinação do punk rock/hardcore com o heavy/thrash metal.

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