Mais peso e letras um pouco mais elaboradas. Estas são as únicas diferenças de Anacrônico em relação ao registro anterior de Pitty. O primeiro quesito é até passível de elogios, já que as guitarras são mesmo o elemento de destaque de todas as canções do álbum, construindo bases maciças para os vocais da baiana, que em alguns momentos – como na hardcore "Aahhh..!" e na nirvanesca "No Escuro" – explora às últimas conseqüências seu potencial vocal. Já as letras continuam versando sobre superação, identidade, frustrações e pérolas da sabedoria popular do tipo "Quando achar que já tem tudo, o que vai querer depois?", verso da canção "Querer Depois". De admirável mesmo, o fato de Anacrônico ter contrariado as previsões ao ser menos pop que seu antecessor. GGG (JG)

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